• Valor da Produção Agropecuária de SC cresce 13,8% e ultrapassa os R$ 60 bilhões

Valor da Produção Agropecuária de SC cresce 13,8% e ultrapassa os R$ 60 bilhões

18 Mai, 2023 18:14:27 - Santa Catarina

Florianópolis (SC)

Referência internacional na produção de alimentos de qualidade, Santa Catarina ampliou o faturamento do setor agropecuário em 2022. O Valor da Produção Agropecuária (VPA) chegou a R$ 61 bilhões, um aumento de 13,8% em relação ao ano anterior. A alta foi impulsionada principalmente pelo desempenho da produção animal e do setor florestal. Os dados foram analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e divulgados pela Secretaria de Estado da Agricultura nesta quinta-feira (8/5/2023).

“O que as famílias catarinenses fazem no campo é extraordinário, desde sempre. Santa Catarina é um estado pequeno, mas de trabalhadores gigantes que produzem com excelência para o Brasil e o mundo. Nosso papel, enquanto Governo do Estado, é apoiar, levar infraestrutura, qualificação, cuidar do produtor rural e manter os jovens trabalhando no campo. Por isso estamos investindo em inovação em todas as áreas, assim como no trabalho técnico e profissional que mantém o status sanitário catarinense como uma referência consolidada, abrindo portas para os mercados mais exigentes”, frisa o governador Jorginho Mello.

O produto de maior destaque da agropecuária catarinense em 2022 foi a suinocultura, com um faturamento de R$ 12,3 bilhões. A produção de suínos se tornou responsável por 20,2% do VPA catarinense, mesmo com um recuo de 3,6% em relação a 2021. Santa Catarina é o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil e vem em um ritmo acelerado de crescimento nas vendas internacionais.

O Valor da Produção Agropecuária mostra o desempenho das lavouras, da pecuária e do setor florestal no decorrer do ano e é calculado com base na produção e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do estado.

Produção Animal

A produção animal respondeu por 59% do VPA da agropecuária de Santa Catarina. Em 2022, o faturamento do setor foi de R$ 36 bilhões, com alta de 10,4% na comparação com o ano anterior.

A avicultura, principal produto da pauta de exportações catarinenses, faturou R$ 9,7 bilhões em 2022. Seguido pela produção de leite, presente em 80% dos municípios de Santa Catarina, com um VPA de R$ 7,9 bilhões e um crescimento de 27,6% em comparação com 2021.

Outra alta importante foi no valor gerado pela produção de ovos de galinha para consumo que passou de R$ 1,1 bilhão e cresceu 39%.

Produção das Lavouras

Outro destaque do agronegócio catarinense, a produção de lavouras fechou 2022 com um VBP de R$ 21,7 bilhões e responde por 36% do faturamento total do estado. O setor teve um alta de 15,9% em comparação ao ano anterior.

A soja é o carro-chefe do setor, com um faturamento de R$ 6,6 bilhões. Logo após, aparece a produção de tabaco, com R$ 2,9 bilhões. Na fruticultura, a banana tem o maior faturamento com R$ 839 milhões e uma alta de 30,4% em relação a 2021.

Os produtores de milho também tiveram uma alta expressiva no faturamento em 2022. O VP ficou em R$ 3 bilhões, um aumento de 13,6% em relação ao ano anterior. O crescimento se repete na produção de silagem com ampliação de 50,9% batendo R$ 1,7 bilhão.

Produção da Silvicultura e Extração Vegetal

A produção de madeira e produtos florestais teve uma alta estimada de 30,9% no faturamento em 2022. O VPA do setor foi de R$ 3,3 bilhões. A produção de madeira para a indústria tem a maior representatividade com R$ 2 bilhões de valor de produção.

Destaques do agronegócio catarinense

Santa Catarina coleciona os títulos de maior produtor nacional de suínos, cebola, maçã, pescados, ostras e mexilhões; segundo maior produtor de tabaco, palmito, aves, pera, arroz; terceiro maior produtor de madeira, alho e pêssego e quarto maior produtor de uva, tilápia e leite.

O estado é livre de Cydia pomonella, considerada o pior inseto praga da fruticultura e também é o primeiro estado do país a ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação. Além disso, junto com o Rio Grande do Sul, é zona livre de peste suína clássica.

O analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, e integrante da equipe do Observatório Agro Catarinense, Luiz Toresan, explica quais produtos tiveram maior parcela de contribuição para esse faturamento. CLIQUE AQUI para escutar.

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO

REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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