• Missa em Ação de Graças marca encerramento da missão dos Capuchinhos na Diocese

Missa em Ação de Graças marca encerramento da missão dos Capuchinhos na Diocese

22 Nov, 2021 09:58:23 - Geral

Criciúma (SC)

A Paróquia São Sebastião, em Praia Grande, realizou na tarde deste domingo, dia 21, uma Missa em Ação de Graças pela missão dos Freis Capuchinhos na Diocese de Criciúma que, após 65 anos, encerraram suas atividades junto às comunidades de Praia Grande, São João do Sul e Passo de Torres, as últimas cidades que eram integradas por membros da ordem no território diocesano.

A passagem da Província dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul foi marcada por um bonito processo de evangelização e desenvolvimento de todo o Extremo Sul catarinense, missão religiosa que continuará sendo realizada pelos padres diocesano da Diocese de Criciúma.

Com menção a solenidade de Cristo Rei, celebrada nesse domingo, Dom Jacinto destacou que Jesus sempre faz o bem aos seus filhos e filhas e que essa também é a missão dos sacerdotes. “Nossa gratidão será eterna aos freis, como bispo quero registrar o carinho que vocês possuem pelo povo e o quanto se dedicaram para evangelizar e levar o amor, a esperança e a fé para todos”, disse o epíscopo.

Em nome do ministro provincial dos freis Capuchinhos no Rio Grande do Sul, Frei Nilmar Carlos Gatto, o conselheiro e também membro da província, Frei Irineu Trentin, agradeceu a Deus e a Diocese de Criciúma pela confiança e pelo apoio em todo o trabalho desenvolvido ao longo de tantos anos. “Os freis com certeza deram o seu melhor fazendo com que a Igreja se tornasse referência para a vida do povo, a nossa missão continua em outros lugares, com a certeza de que continuará sendo conduzida por Cristo Rei, que veio para que todos tenham vida, e vida em plenitude”. 


O início da missão no Extremo Sul catarinense

A presença dos Capuchinhos no Sul de Santa Catarina iniciou em abril de 1932, quando os missionários freis Gentil Giacomel e Paulino Bernardi coordenaram as Santa Missões Populares nas cidades de Criciúma, Urussanga, Morro da Fumaça, Nova Veneza e Cocal do Sul. Anos depois, em 1955, Dom Anselmo Pietrulla, bispo da Diocese de Tubarão, escreveu ao provincial Frei Basílio Miotti convidando a ordem religiosa para atuar no território diocesano, pouco tempo depois, as casas religiosas em Maracajá e Praia Grande já acolheram os religiosos conhecidos pela saudação “paz e bem”. 

A fundação canônica da Fraternidade Santa Catarina, em Maracajá, deu-se em 21 de julho de 1956, dia em que a Igreja católica do mundo inteiro celebra São Lourenço de Brindisi, que pertenceu à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. A partir dessa data e local, se deu o início de forma oficial da presença e atuação dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul no Extremo Sul de Santa Catarina.

Freis Cipriano Stangherlim e Eusébio Ferretto assumiram a paróquia de Maracajá em 29 de janeiro de 1956. Também atuaram na cidade os freis Marcelo Bianchi, Alexandre Pestka, Manoel Parise, Lauvir Secco, Fulgêncio Caron, Arcanjo Panison, Italvino Bortolon, Jaime Bettega, Vergilino Richetti, Augusto Denardi, Daniel Costela, Reinaldo Bernardi, Rogério Rubick e Sidnei Signor. A presença em Maracajá seguiu por 48 anos, até o final do ano de 2004.

Atuação na Cidade dos Canyons

Em 5 de fevereiro de 1956, Frei Gervásio Ferronato assumiu como pároco da Paróquia São Sebastião, em Praia Grande, juntamente com o frei Marcelo Bianchi. Dois anos depois, seu irmão gêmeo, Frei Protásio Ferronato, veio somar aos trabalhos em que ambos permaneceram até 1976.

A missão foi conduzida ainda pelos freis Amâncio Macagnan (1977-1985), Reinaldo Bernardi (1986-1988), Raimundo Simonetto (1988), Luiz Sirtoli (1989-1994), Ângelo Costella (1995-1999), Paulo V. Canton (1999), Egídio Bielski (2000-2005), Hélio Dalla Costa (2006-2011) e Francisco Pasinatto (2012-2020). Também atuaram em Praia Grande os freis Agostinho Bisotto, Nicolau Bortolotto, Luiz Ferronato, Bruno Fardo, Reni Bortolon, Antério Parise, e os irmãos capuchinhos freis Aldo Fardo, Antônio Collet, Mário Bortolotto, Jacyro Mognon e Antonino Zandoná.

Capuchinhos em São João do Sul

A Paróquia São João Batista foi criada em 1954, sendo o primeiro pároco o padre Pedro Baldoncini. Conhecida como Paróquia de Passo do Sertão, retornou à condição de capela, sendo capelães freis Marcelo Bianchi e Gervásio Ferronato. Com frei Florêncio Gelain, empossado em 1968, São João do Sul voltou ao status de paróquia. De 1975 até janeiro de 1988, frei Ângelo Ferronato assumiu como pároco e foi o responsável pela construção da atual casa paroquial. 

Exerceram ainda sua missão como párocos e vigários os freis Adercide dos Santos Silva (1988 -1992), Vergilino Richetti (1991-1993), Iloni Fochesatto (1991) e Ari Felippi (1993). Em 26 de dezembro de 1993, os Capuchinhos encerram suas atividades na paróquia de São João do Sul, retornando em janeiro de 2001, com os freis Sady Barbieri (2001-2004), Lauvir Secco (2001), Daniel Costela e Reinaldo Bernardi (2005-2012), Antério Parise (2013-2016), Sérgio Rosa (2013-2017), Sidnei Signor (2017-2019) e Moacir P. Molon (2018-2019). Em maio de 1991, os freis também passaram a atender as comunidades do município de Passo de Torres.

Missão em Timbé do Sul

Os Capuchinhos estiveram na Paróquia São Roque desde a sua criação, em 1965, aonde atuaram até 1990. Passaram pela cidade os freis Modesto Bulla, aonde permaneceu por 11 anos, e Benício Collet (1976 -1990).

Presença em Santa Rosa do Sul

Os Capuchinhos atuaram por 21 anos na Paróquia Santa Rosa de Lima, de 1970 até 1991. A cidade teve como primeiro pároco, Frei Raymundo Simonetto, que posteriormente foi substituído por Frei Nadir Segala. Também foram párocos os freis Arcanjo Panisson, Lauvir Secco, Norberto Sogari, seu irmão Augusto Tomé, e Juvêncio Angonese. 

Atividades em São Bento Baixo

A Paróquia São João Batista, em Nova Veneza, foi instalada em 1966, sendo que os Capuchinhos atuaram na região de fevereiro de 1969 até janeiro de 1975. Exerceram seu carisma junto às comunidades os freis Isidoro Bianchi, Dionísio Veronese e Domingos Rigon.

A Província dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul atuou ainda no Santuário Diocesano Nossa Senhora de Caravaggio, em Nova Veneza, de 1968 até 1981, com os freis Domingos Rigon, Isidoro Bianchi, Fulgêncio Caron e Luiz Ferronato. A ordem colaborou também no Hospital São José, em Criciúma, quando Frei Teodoro Ferronatto exerceu a função de capelão e atendeu de fevereiro de 1970 até agosto de 1973.

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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