Excelência em gestão. Não é muito para meu caminhão?

“A excelência pode ser obtida se você se importa mais do que os outros julgam ser necessário; se arrisca mais do que os outros julgam ser seguro, sonha mais do que os outros julgam ser prático, e espera mais do que os outros julgam ser possível”. Vince Lombardi.

Frequentemente sou questionado, como presidente do ExcelênciaSC, se a adoção de métodos de excelência em gestão não é  aplicável somente para grandes organizações privadas. A vivência e os exemplos cotidianos comprovam que qualquer organização pode obter resultados sustentáveis com adoção de modelos de excelência em gestão, desde que sua liderança assim o queira e trabalhe para tal.

Visando ajudar o entendimento e estimular o uso destes modelos, é importante discorrer sobre excelência, gestão e modelos de excelência em gestão. Começando pela excelência, que não deve ser encarada como um modo de agir, mas algo que deve fazer parte do nosso dia a dia pessoal e profissional. Excelência não é um ponto de chegada - é uma viagem contínua de aprendizado visando à satisfação plena dos clientes e demais partes interessadas. 

Para explicar gestão recorro ao aforismo “assim como beleza gestão é algo difícil de descrever e fácil de perceber”. Exemplificando, quando vemos uma obra de arte é fácil reconhecer sua beleza. Dispensa definições. O mesmo acontece quando somos bem atendidos em uma organização. Não precisamos de descrições do que é gestão. Precisamos perceber que bons resultados são consequência de uma excelente gestão. A falta ou má gestão são receitas certas para o não alcance de resultados que permitem a perenidade das organizações. 

Juntando excelência e gestão, temos o Modelo de Excelência da Gestão (MEG) que é um modelo de referência e aprendizado para atender todo tipo e porte de organização. Não é um sistema prescritivo quanto à ferramenta, à estrutura ou à forma de gerir o negócio. Ele estimula a organização a estar atenta às necessidades e às expectativas das diversas partes interessadas e utiliza essas informações para formular o planejamento estratégico e os seus desdobramentos.  Em suma, o MEG pode ser entendido como check list que explicita os pontos fortes e as oportunidades de melhoria. Na sequência, planos de ação devem ser elaborados, implantados e acompanhados. Aprendizados deverão ser incorporados no DNA da organização.

Desde 2004 o ExcelênciaSC, uma entidade sem fins lucrativos formada por voluntários, tem como razão de ser a disseminação do MEG, ajudando empresas a aumentar a competitividade e/ou entregar bem estar social, no caso das organizações públicas. Ou seja, excelência em gestão cabe em qualquer caminhão, desde que exista o desejo genuíno pela busca da melhoria contínua e que a “receita” contida na frase do treinador Lombardi, que abre este artigo, faça sentido para você e sua organização.

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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