Cães são envenenados no bairro Raichaski
Içara (SC)
Moradores da rua Esmeraldina de Souza Batista no bairro Raichaski testemunharam dois cães envenenados em apenas dois dias. O primeiro morreu (foto principal) após agonizar no passeio público, sem que houvesse tempo para ser salvo, na terça-feira, dia 10. Já na quarta-feira, o segundo cão envenenado fugiu sem que os moradores conseguissem identificar se ele conseguiu escapar da morte. Porém, até o momento em que ele recebeu leite de populares para tentar desintoxicar, ele também estava agonizando e espumando muito pela boca (foto abaixo). Se conhece, ainda, um terceiro caso que também levou o cão à morte três quadras distantes, mas no mesmo bairro.
Veterinários orientam que para retardar a ação da substância tóxica e ganhar tempo para levar o animal ao veterinário é recomendado o uso do carvão ativado em cápsulas – facilmente encontrado em farmácias. Este produto age como uma substância absorvente ao ser ingerido ele liga-se ao veneno no estômago impedindo a sua absorção e ação. Deve-se dar o carvão logo até 30 minutos após o envenenamento, pois com o tempo a substância vai sendo absorvida para a corrente sanguínea e aí o carvão já não faz mais o efeito desejado. O uso do leite não é recomendado.
O Congresso Nacional aprovou em 2015 lei que pune com pena de detenção de 1 a 3 anos, aqueles que matarem cães e gatos. Se o crime for cometido de forma mais cruel, como por envenenamento ou espancamento, a pena é aumentada em um terço. E pode chegar a detenção de seis anos, quando cometido pelo proprietário ou responsável pelo animal ou quando mais de duas pessoas se reúnem para a executar o animal.
TEXTO/OIÇARA
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