Assembleia do Siserp define por paralisação a partir desta sexta-feira
Criciúma (SC)
Nesta quinta-feira (25/5/2023), foi deliberada pela categoria dos servidores públicos de Criciúma SC), a paralisação geral das atividades a partir desta sexta-feira (26). A decisão foi tomada na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (Siserp), em Assembleia Geral.
Conforme o Siserp foram feitas inúmeras tentativas de negociar o reajuste salarial dos servidores municipais, com o Governo de Criciúma (SC), mas que não obtiveram retorno. A categoria paralisa por tempo indeterminado, juntamente com os servidores do pátio de máquinas que iniciaram a greve no dia de hoje.
"Continuamos o nosso estado de greve, porque o projeto avaliado pela categoria não contempla nenhuma das secretarias, nem para a educação, nem para nenhuma outra, porque hoje o que o magistério tem legalmente para ser cumprido está sendo modificado com esta lei", avaliou a presidente do Siserp, Jucélia Vargas.
No sábado (27/5/2023), às 9h, está prevista para ocorrer uma sessão extraordinária na Câmara de Vereadores de Criciúma (SC) a pedido do chefe do Poder Executivo para apreciar o Projeto de Lei encaminhado ao Legislativo. No início desta semana os vereadores rejeitaram o primeiro projeto apresentado.
Em reunião com vereadores, Clésio Salvaro mantém 4,36% do reajuste e projeto será encaminhado à Câmara
O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, se reuniu no Paço Municipal na quarta-feira (24), com secretários e vereadores para informar o posicionamento sobre a oferta do reajuste salarial dos servidores municipais.
Segundo apurado pelo Portal Engeplus, o município oferta um reajuste de 4,36%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), contra 14,61% de solicitado pelo Siserp - que seria o reajuste de 4,36% e mais 10,25% em relação a anos anteriores.
Conforme o presidente da Câmara de Vereadores, Salésio Lima, já havia dito ao Portal Engeplus, o projeto rejeitado tinha uma melhor proposta do que o atual apresentado pelo prefeito. “O outro projeto contemplava os professores com até 29% ou 12,7%, mas tinham duas cláusulas que excluem o professor número dois do cargo. Esse foi rejeitado e o novo vai repassar a todos servidores 4,36%. Dependendo do entendimento, o outro seria melhor”, observa.
ENGEPLUS