Antônio Gastão príncipe do Brasil e príncipe de Orléans e Bragança
Içara (SC)
Nasceu em Paris, Edmonton, em 9 de agosto de 1881 e faleceu em 29 de novembro de 1918, príncipe do Brasil e príncipe de Orléans e Bragança, foi um militar e piloto de aviões franco- brasileiro.
O Príncipe Antônio Gastão nasceu na casa alugada por seus pais, a última princesa imperial do Brasil, D. Isabel de Bragança, e o príncipe imperial consorte, D. Gastão de Orléans, Conde d'Eu, enquanto permaneciam em Paris, devido a tratamentos de saúde.
Anos depois a Proclamação da República no Brasil, em 15 de novembro de 1889, D. Antônio alistou-se como tenente dos hussardos do exército imperial e real do Império Áustro-Húngaro,atividade que exerceu de 1908 a 1914. Tempos depois retornou - em 1918, com a Primeira Guerra Mundial, alistando-se naMarinha Real Britânica, servindo como piloto de aviões.
Faleceu em uma queda de avião perto de Londres, em manobras de exercícios militares cotidianos, após o término da guerra, da qual havia saído ileso. Está enterrado na capela real de Dreux, Mausoléu dos Orléans, na França.
Mas conhecer a história da família imperial brasileira é importante para situar-se em nossa História Brasileira. Com o processo da Proclamação da República essa parte da História Brasileira foi ocultada e é praticamente desconhecida em nosso contexto.
É preciso lembrar que a Família Imperial governou o Império do Brasil entre 1822 e 1889, desde a Independência do Brasil pelo príncipe Pedro de Bragança, que depois foi aclamado Imperador como D.Pedro I do Brasil, até a deposição de D. Pedro II, durante a Proclamação da República, em 1889. Mais de seis décadas de governo Imperial Brasileiro.
Durante o período monárquico da história brasileira, a família imperial brasileira era um ramo da Casa Real Portuguesa de Bragança. Ela era reconhecida legalmente como uma instituição; os parentes mais próximos do monarca eram considerados seus membros, e eram desconsiderados aqueles que renunciavam aos seus direitos dinásticos. Somente após a Proclamação da República, em 1889, e o fim da monarquia, esse conceito foi oficialmente e legalmente abolido. Contudo, grupos monarquistas brasileiros mantiveram, de forma informal, o conceito de família imperial, e, da mesma forma, criaram o título de Chefe da Casa Imperial do Brasil, atribuindo-o, também, aos pretendentes ao extinto trono brasileiro.
A família Orléans e Bragança, descendente por via materna da casa portuguesa de Bragança e por via paterna da casa francesa de Orleães, é tida pelos monarquistas como a atual família imperial brasileira. Dois ramos agnáticos requerem a sua chefia no período pós-monárquico: o chamado Ramos de Petrópolis e o Ramo de Vassouras.
A rivalidade dentro da família eclodiu em 1946, quando Pedro de Alcântara Gastão de Orléans e Bragança repudiou a renúncia ao trono extinto, feita por seu pai, Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, filho mais velho de Isabel de BOurbon-Duas Sicilias e Bragança. Este, renunciara em 1908 de seus supostos direitos dinásticos, por si mesmo e seus futuros descendentes,
Conhecer nossa História é um Dever e um Direito inalienável.