Daniel Freitas garante apoio para nova fase do projeto de captura de CO2
Criciúma (SC)
Um aporte importante, via emenda parlamentar do deputado federal Daniel Freitas, dá mais força para as pesquisas que envolvem a captura de CO2. A emenda, de R$ 500 mil, será destinada ao projeto da planta piloto que está entrando na 2ª fase de testes no Centro Tecnológico Satc (CTSatc). O projeto, único no mundo com essa tecnologia, permitirá a captura de gás carbônico.
Com os recursos oriundos da emenda do deputado, a equipe de pesquisadores se debruça sobre a nova fase de testes da planta piloto. Na primeira etapa, o projeto saiu da análise de bancada para uma estrutura grande, que comportou os testes físicos. “Do projeto para a 1ª fase de testes foram identificadas alterações que precisam ser feitas. Isso é comum para que se consiga chegar mais próximo dos objetivos pretendidos”, explica o pró-reitor de Pesquisa e Inovação do CTSatc, Luciano Bilessimo.
O projeto de captura de CO2 é desenvolvido pelos pesquisadores do CTSatc há mais de 10 anos. A iniciativa tem parceria com o National Energy Technology Laboratory (NETL), laboratório de pesquisa ligado ao Departamento de Energia dos Estados Unidos (US-DOE). Estão sendo estudados processos que envolvem a gaseificação de carvão, utilização de produtos derivados do minério, além da própria captura de CO2.
Encontrar tecnologias de baixo carbono é algo que faz parte dos estudos do setor carbonífero. Conforme o diretor executivo da Satc e presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan, isso faz parte do futuro do segmento. “O projeto da Satc, que desenvolve essa nova tecnologia, é vital não apenas para a indústria do carvão, mas também para outros negócios. O apoio do deputado Daniel Freitas tem sido fundamental para dar suporte às pesquisas”, ressaltou.
Valorização do setor carbonífero
Para o deputado, que também é presidente da Frente Parlamentar Mista em Apoio ao Carvão Mineral, na Câmara dos Deputados, o projeto é de extrema importância para a sobrevivência da cadeia produtiva do carvão mineral.
“No momento em que vivemos, com toda crise hídrica recorrente dos baixos volumes de chuva, a energia gerada pelo carvão é imprescindível. O projeto desenvolvido pela Satc é a garantia da manutenção desta energia visando maior sustentabilidade e o futuro dos milhares de empregos que o setor gera”, enfatiza Daniel Freitas.
As discussões que envolvem o setor carbonífero e a demonstração que há novas linhas de aplicabilidade, reforçam o momento que se discute na atualidade, com a MP 1055, que está em discussão no Congresso Nacional.
A Medida Provisória estabelece ações para o enfrentamento da crise hídrica no país. Um dos pontos diz respeito ao fortalecimento do carvão mineral, fundamental para o equilíbrio no abastecimento de energia por meio das térmicas.
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