• Trabalhadores podem aprovar greve nos hospitais

Trabalhadores podem aprovar greve nos hospitais

21 Nov, 2016 15:20:59 - Saúde

Criciúma (SC)

Os cerca de 4 mil trabalhadores dos 15 hospitais de Criciúma e vale do Araranguá podem aprovar paralisação das atividades a partir do próximo sábado, dia 26 de novembro. A última proposta patronal na negociação do dia 10 foi rejeitada na mesa pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde) com indicativo pela greve. Eles ofereceram para os hospitais São José, São João e Unimed - 80% do INPC - que é 8,5% - em novembro (data-base) e 20% em janeiro sem pagar o retroativo.

Para o São Donato - 50% do INPC em cinco parcelas a partir de janeiro não retroativo. A SPDM gestora do Regional de Araranguá - 100% do INPC a partir de janeiro sem o retroativo. Os hospitais de Meleiro, Turvo, Morro Fumaça, Urussanga e hospitais do Isev - 70% em duas parcelas a partir de janeiro sem o retroativo e Jacinto Machado - 50% do INPC em quatro vezes a partir de janeiro sem o retroativo. O vale-refeição segue sem reajuste.

As votações secretas começaram hoje (21) e seguem até dia 23 nas instituições:

Dia 21 - Hospitais do interior Sul e clínicas na Região da Amesc - Meleiro, Turvo, Jacinto Machado, Praia Grande e Sombrio.
Dia 22 - Votações nos hospitais do Isev (Santa Catarina, Rio Maina e São Marcos) e, nos hospitais de Içara, Araranguá, Urussanga e Morro da Fumaça.
Dia 23 - nos hospitais São José, São João, Unimed e Clínicas de Criciúma. 

O presidente do Sindisaúde Cleber Ricardo Cândido avalia que os hospitais estão usando a “artimanha” de atrasar os salários para enfraquecer as mobilizações e forçar os trabalhadores a aceitarem qualquer migalha abrindo mão das reivindicações. “Eles devem dizer não a este golpe e a estas propostas que trazem perdas aos seus salários e, sim para a greve por mais valorização e condições de trabalho. Lembrando que as propostas não respeitam o trabalhador, não contemplam nem mesmo a inflação e as perdas salariais”, criticou o sindicalista. 

A categoria pede reajuste do piso; aumento real; reajuste no adicional noturno; redução da jornada; folga para a jornada 12 x 36; plano de Saúde do Trabalhador; auxílio creche entre outras.


TEXTO: ASSESSORIA DE IMPRENSAFOTO: DIVULGAÇÃO

REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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