• Torcida do Criciúma: um amor que ultrapassa fronteiras

    Mesmo longe do Brasil, torcedores do Criciúma sustentam a paixão pelo clube da maneira que podem

Torcida do Criciúma: um amor que ultrapassa fronteiras

17 Abr, 2017 11:11:01 - Esporte

Criciúma (SC)

O Criciúma Esporte Clube é conhecido nacionalmente pela conquista da Copa do Brasil, em 1991, além do Campeonato Brasileiro da Série B, em 2002 e da Série C, quatro anos depois. No entanto, o Tricolor ultrapassou fronteiras e ficou conhecido internacionalmente, como nos Estados Unidos, onde mora o criciumense Thiago Hertel, que levou o Tigre nos objetos e, principalmente, no coração.

Hertel tem um laço muito grande com o Criciúma. Além de torcedor fanático, ele é um dos fundadores da Barra Brava – Os Tigres. Há uma década, Hertel e outros amigos montaram uma torcida atrás do gol do estádio Heriberto Hülse.

Mesmo morando fora do país, Hertel acompanha todos os jogos do Tigre e consegue observar os membros da barra pela televisão.  “Como um dos fundadores, sempre vejo os dois lados da moeda, porém, hoje tenho a oportunidade de ver com melhor percepção de fora, para que eu consiga repassar minha visão para o pessoal que está na ativa atualmente”, disse.

Hertel ainda ajuda a torcida como pode. Mesmo a quilômetros de distância, o pensamento dele sempre está voltado ao Tigre.  “Ajudo no que posso. Na verdade, eu continuo fazendo as chamadas do pessoal que toca sopro na torcida. Me concentro mais nessa parte, em conversar com todos diariamente, participo ainda do grupo do núcleo, sempre lanço ideias e minha opinião, mesmo não tendo mais poder de voto por não estar mais presente”, conta.


Por ter fundado a barra brava, Hertel ainda se preocupa com as despesas da torcida. “Sei o quão é difícil manter as contas, por isso aqui temos uma filial e estamos sempre dispostos a ajudar. Mês passado, fizemos mil adesivos e doamos para a torcida vender e fazer dinheiro”, explica.

Ver os jogos pela televisão traz um misto de alegria e saudade. “Quando vejo as imagens do pessoal lá atrás do gol e algumas coisas do mesmo jeito, como a pintura, os instrumentos reformados, enfim, até as faixas que deixei, é um sentimento bem estranho, uma pitada de orgulho por ter ajudado e muita saudade”, afirma.

Mesmo distante do estádio, a liderança de Hertel não se apagou, e isso faz com que ele seja ainda mais respeitado pelos membros. “Sempre converso com todos para que mantenham a chama acesa. Assim como foram bem recebidos quando chegaram, façam o mesmo pelos novos, porque nunca é muito novo ou muito velho para torcer. Então, se tem gente com gana de ajudar, deem abertura, até porque o grande segredo das torcidas é renovação, sempre tentar manter o máximo de gente, mas abrir portas para os novos. Outro recado que sempre deixo a eles é que não desviem a ideologia da torcida”, explica.

Morando há um ano no Texas, Hertel sente falta de estar envolvido com a torcida e, principalmente, do carinho que todos os membros tinham com ele. “Mesmo com a correria do dia a dia, eu nunca deixei de pensar um minuto sequer em fazer o melhor para a barra. Fiz grandes amigos lá e levarei cada um comigo em todos os lugares, assim como sei que também estarei sempre presente na torcida, mesmo de longe”, conclui. 

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