• Sonia Disner expõe perspectivas à frente do Sindicont

Sonia Disner expõe perspectivas à frente do Sindicont

10 Fev, 2017 17:14:33 - Geral

Chapecó (SC)

O profissional de contabilidade está cada vez mais valorizado, assumindo novas e complexas atividades, contribuindo para o desenvolvimento dos negócios e, consequentemente, para o crescimento das organizações públicas e privadas. O contador assume papel fundamental na sobrevivência de empresas e na eficiência do setor público. Diante desse cenário, a nova diretoria do Sindicato dos Contabilistas de Chapecó (Sindicont), presidida pela empresária Sonia Jucelda Innocente Disner, assumiu a condução das atividades em janeiro.


Sonia tem 47 anos, cursou bacharel em Ciências Contábeis e possui pós-graduação em Controladoria e Finanças e em Auditoria e Perícia pela Unochapecó.  É sócia da Auditec Contabilidade e Assessoria SS Ltda. Participa da diretoria do Sindicont desde 2013, assumindo a comissão do Infocont e também esteve à frente do Núcleo de Estudos durante dois anos. É membro da Igreja Cristã Maranata há 25 anos e atua no serviço voluntário como professora no ensino da palavra de Deus para adolescentes. É casada com Valdecir Antonio Disner, com quem tem duas filhas: Bruna Gabriela Disner e Roberta Eduarda Disner.


Nesta entrevista, Sonia expõe as perspectivas à frente do Sindicont e fala sobre a ascensão e a responsabilidades do profissional contabilista diante das exigências do mercado.

 

Quais suas prioridades e metas à frente do Sindicont? Qual será “a marca” de sua gestão?

Sonia Innocente Disner – Buscarei dar continuidade ao trabalho das gestões anteriores, aperfeiçoando aquilo que necessita. Trabalharei juntamente com toda a diretoria e associados para o Sindicont ter mais representatividade e força junto aos órgãos públicos e a sociedade em geral. A marca da gestão será o aperfeiçoamento e maior participação dos profissionais da contabilidade junto ao Sindicont e à comunidade.

 

Quais os eventos técnicos, científicos, acadêmicos e profissionais previstos em sua gestão?

Sonia - A entidade já possui uma agenda para o desenvolvimento profissional por meio do Projeto Educação Continuada (PEC), bem como ERCCONT, o qual tem por finalidade envolver os profissionais e acadêmicos de contabilidade.

 

Com o avanço da tecnologia, o que mudou no cenário da contabilidade?

Sonia - Com o passar dos anos, a contabilidade tem evoluído muito. Essa ascensão tem origem na necessidade do mercado em receber informações cada vez mais detalhadas e ágeis para a tomada de decisões na gestão das empresas. O profissional também precisa evoluir a fim de acompanhar os novos conceitos utilizados, estudando assuntos correlatos à contabilidade, ao mercado financeiro, ao sistema de tributação e à tecnologia da informação. O avanço valoriza ainda mais o profissional contábil que necessita estar sempre se atualizando.

 

Qual é o atual papel do contador nas empresas privadas e no setor público?

Sonia - O contador no setor público apresenta-se como um profissional indispensável na elaboração das demonstrações e relatórios contábeis que retratem a sua situação e possibilita aos seus usuários plena capacidade para administrar a máquina pública. A administração pública é tarefa nobre e requer que seus agentes estejam envolvidos para cumprir sua missão de gerir de forma eficiente, preservando o interesse público em suas ações governamentais. No setor privado o profissional contábil é quem fornece os dados e informações corretas que os gestores das empresas necessitam para embasar a tomada de decisão, a continuação e o sucesso do negócio.

 

O contador se tornou um dos principais responsáveis pelo patrimônio de uma empresa. Até que ponto ele pode assumir os compromissos do proprietário ou dirigente?

Sonia - Não é papel do contador assumir o compromisso do proprietário ou dirigente, mas sim contribuir para a evolução da empresa, auxiliando como parte integrante do negócio. O contador é um profissional com diversas responsabilidades dentro do cenário de qualquer organização e compete a ele auxiliar na gestão patrimonial, além de contabilizar todas as operações. O contabilista responde pela veracidade das informações contábeis e financeiras da empresa, pelas obrigações de ordem legal e as assumidas contratualmente. O sucesso de uma organização está intimamente interligado a uma boa contabilidade e a tomada de decisões assertivas.

 

Qual é o compromisso do contabilista com a sociedade?

Sonia - A sociedade tem o direito de esperar que o contabilista seja tecnicamente competente, com responsabilidade perante o público, que é indispensável para qualquer profissional. Os contadores têm uma participação ativa na vida econômica tanto do País como da empresa. Portanto, o mesmo deve atuar de maneira sensata, mantendo a boa fé, integridade, dignidade e capacidade profissional, observando as regras de ética em todos seus atos e o desenvolvimento de suas atividades. O contabilista tem o dever de ser honesto e ter a firme convicção para viver a verdade. Como protetora da sociedade, a contabilidade desempenha papel central na maior participação e no controle social. “Apresentar as contas públicas de maneira fidedigna e clara contribui para a transparência na relação entre o Estado e o cidadão, e é essa a função do contador”, explica Martonio Coelho.

 

Em que setores o contador pode atuar além do empresarial?

Sonia - O mercado de trabalho do contador é bastante amplo. As empresas públicas e privadas, os órgãos públicos e as atividades independentes são algumas das opções. As principais funções que os contadores podem desempenhar são: análise contábil e tributária, perícia e auditoria contábil, fiscalização, atuarial (seguros), consultoria, ensino e pesquisa. Para se dar bem no mercado de contabilidade, o profissional precisa desenvolver habilidades de comunicação e gestão de pessoas, com  um perfil mais dinâmico e integrado à estrutura organizacional e  investir  em sua qualificação profissional.

 

Podemos dizer que o contador é o guardião da legalidade e da moralidade nas empresas e no setor público, o profissional que evita crimes, como a sonegação fiscal e operações irregulares?

Sonia – Para conter a sonegação fiscal, um fenômeno difundido no Brasil, faz-se cada vez mais necessária a conscientização tributária dos contribuintes. Inserido neste contexto está o profissional contábil como o elemento mais capacitado para conduzir esse processo de conscientização, orientando e fiscalizando seus clientes para que recolham seus tributos regularmente, incentivando a participação destes nos processos ocorridos na gestão pública e convencendo-os de que sem a arrecadação não existe o retorno social e demais aplicações. O Novo Código Civil trouxe capítulo referente ao “direito da empresa”, no qual trata sobre a responsabilidade civil do contador juntos às sociedades empresárias. “Entre os artigos do Código que norteiam o exercício contábil, um dos mais importantes para a área é o de número 1.177, que trata da responsabilidade civil do contador. Ao produzir balanços, por exemplo, caso o erro cometido tenha sido praticado por imperícia, o contador responderá diretamente a quem solicitou o serviço. A situação evolui para processo penal se ficar provado que o profissional tinha conhecimento do erro ao divulgar o balanço. Neste caso, ele responderá à Justiça, assim como às outras entidades envolvidas.” (Celso Marcelo de Oliveira).

 

Para a classe contábil, quais os principais desafios em 2017 e quais as perspectivas para o profissional contábil nos próximos anos?

Sonia - Diante de um cenário nada animador o profissional contábil ganha um espaço diferenciado que exige conhecimento especializado para atender a demanda empresarial.  Possui um papel fundamental para a sobrevivência de muitas empresas que vão procurar economizar ao máximo. Em artigo publicado no dia 03/01/2017, no G1, entre as 20 profissões que estarão em alta em 2017, segundo especialistas, está o Analista contábil (com conhecimentos em inglês). O profissional que se especializar tende a crescer e permanecer no mercado.

 

E para a economia em geral?

Sonia - Vivemos em 2016 uma recessão econômica. A promessa e o otimismo dos empresários para 2017 é de que as coisas melhorem e a economia volte a crescer a partir do segundo semestre. Quem pretende abrir uma empresa em 2017 precisa estar atento ao noticiário econômico e acompanhar as tendências do mercado. Colocar no papel quanto vai investir, quando pretende ter o retorno do investimento, de quanto precisa para renda familiar e assim por diante.


TEXTO: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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