SINDMA une-se a entidades pela manutenção dos direitos
Araranguá (SC)
Ao mesmo tempo em que realiza uma série de ações em nível municipal alertando a população sobre os malefícios da Reforma da Previdência, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araranguá (SINDMA) participa ativamente das mobilizações feitas em nível estadual e nacional contra a aprovação da PEC 287/2016 apresentada pelo presidente da República, Michel Temer.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araranguá (SINDMA) esteve representado em Joinville, no XV Congresso Catarinense de Municípios, que ocorreu entre os dias 14 e 16.
Já no dia 15, conhecida como a “data da paralisação geral”, o sindicato participou do ato contra as reformas previdenciária e trabalhista, realizado em Florianópolis.
O presidente do SINDMA, Fernando Espindula elogiou a união dos sindicatos, dos aposentados e dos trabalhadores de setores como educação, saúde e transporte coletivo. “Houve coesão. As categorias ecoaram uma voz uníssona, reivindicando com faixas, cartazes, apitos, músicas e frases, a manutenção dos direitos constitucionalmente conquistados. Enfim, o movimento foi pacífico, porém objetivo”, comentou. Durante o ato, Fernando teve a companhia do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade, Restaurantes, Bares e Similares de Criciúma, Jorge Godinho da Silva.
Assembleia do SINTE
Na capital do Estado, Fernando Espindola também acompanhou a assembléia estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (SINTE).
Na ocasião, a categoria decidiu pela greve, porém, a votação optou pela realização de nova assembleia em dez dias, sob a justificativa de que é necessário tempo para a construção do movimento junto aos profissionais do magistério, escolas e regionais.
O Sinte é contrário a Reforma da Previdência e trabalhista, reivindica o do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), pagamento das perdas salariais e anistia das faltas no magistério.
PEC 287
A PEC 287, que dispõe sobre a Reforma da Previdência está em tramitação em uma comissão especial na Câmara dos Deputados, onde a previsão de votação é até o mês de abril. A proposta prevê pontos polêmicos, como o estabelecimento de idade mínima aos 65 anos para todos os trabalhadores, além da exigência de pelo menos 25 anos de contribuição para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Entretanto, para que o trabalhador consiga se aposentar com o benefício integral, o texto apresentado pelo governo Michel Temer prevê a obrigatoriedade de pelo menos 49 anos de contribuição.
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