SINDMA participa da caminhada e ecoa pela defesa de direitos

Araranguá (SC)

Eles chegaram de automóvel, moto, ônibus, bicicleta ou a pé e gradativamente foram aglomerando-s, na manhã desta sexta-feira, dia 30, na Rua Caetano Lummertz, em frente à agência do INSS de Araranguá (ponto de referência). A mobilização popular contra a aprovação das “Reformas Previdenciária e Trabalhista e contra a Lei da Terceirização”, que iniciou tímida, gradativamente foi encorpando. Aproximadamente 400 pessoas iniciaram a caminhada, que durante a jornada pelas ruas centrais de Araranguá foi recebendo adesões e, em conseqüência disso, tornou-se um evento que uniu gerações (desde estudantes a aposentados). Em seguida, o evento expandiu-se pela rodovia BR-101.

Munidos de faixas, cartazes e palavras de ordem, os manifestantes despertaram atenção dos comerciantes e transeuntes. A chuva não foi empecilho para os manifestantes. Algumas pessoas expressaram sua insatisfação vestindo roupas pretas, outras portavam bandeiras do Brasil, pedindo um novo rumo na política nacional. No ônibus que liderou a caminhada foi exposta uma gigantesca faixa com os dizeres: “Primeiramente Fora Temer”. Outras anunciavam que os cidadãos precisam cobrar votação transparente dos deputados federais e senadores, orientando para que os eleitores fiscalizem as posições dos políticos catarinenses durante a apreciação destes tema de interesse da coletividade.

A chamada “Caminhada Contra as Reformas” atraiu representantes do Extremo Sul Catarinense e de cidades como Criciúma e Tubarão. A multidão foi escoltada pela guarnição do 19º BPM de Araranguá. Embora reivindicatório, o ato foi pacífico. Entre os manifestantes, a vice-presidente e o tesoureiro do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araranguá, Simoni Zilli e Daniel Souza (Chicão). “A única maneira do povo ter voz é demonstrando publicamente que precisamos ser ouvidos. Infelizmente, o Governo Federal tanta aprovar propostas sem antes disso debater com a população.

Além disso, a Constituição Federal e direitos históricos tem que ser respeitados”, disse Chicão. Também participaram do ato, lideranças do Sindicato dos Bancários do Vale do Araranguá, Sindicato dos Comerciários do Vale do Araranguá, Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Vale do Araranguá, Movimento de Resistência Estudantil, CTB, CUT, Fórum Catarinense Contra as Reforma Previdenciária e Trabalhista. Os manifestantes fizeram concentração na Avenida 7 de Setembro, entre a Praça Hercílio Luz e a Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens. O movimento que tem abrangência nacional também fez manifestações públicas em 15 de março, 28 de abril e 24 de maio.

TEXTO/ASSESSORIA DE IMPRENSA
FOTO/DIVULGAÇÃO

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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