• Servidores de Maracajá avaliam implantação de "banco de horas"

Servidores de Maracajá avaliam implantação de "banco de horas"

24 Ago, 2017 17:05:10 - Geral

Maracajá (SC)

Os servidores municipais de Maracajá, reunidos em assembleia geral extraordinária na noite desta quarta-feira (23) ficaram divididos em relação a proposta de implantação de “Banco de Horas” apresentado pela administração municipal. “Uns gostaram da proposta, outros não e muitos estão em dúvidas”, definiu a presidente do Sindicato da categoria, Rosane Roldão de Fáveri. Segundo ela, diante da situação e pela reduzida participação de trabalhadores na assembleia, um novo encontro ficou agendado para quinta-feira da semana que vem, quando com qualquer número de presentes haverá uma decisão. Cerca de 50 dos mais de 200 servidores participaram da assembleia.


O prefeito Arlindo Rocha, acompanhado de sua assessoria jurídica, participou da primeira parte da assembleia, quando a proposta de implantação do “Banco de Horas” foi apresentada. Rocha ressaltou que durante toda sua trajetória como advogado trabalhista, defendendo exclusivamente trabalhadores, sempre foi contrário ao “banco”. Na indústria, o banco de horas, explicou serve apenas para satisfazer as necessidades de produção das empresas e o trabalhador recebe folga em dias nos quais não pode compartilhar o momento com seus familiares. E não recebia mais pelas horas extras trabalhadas.


No serviço público municipal de Maracajá, segundo ele, o objetivo é outro. “Queremos dar condições para que os servidores tenham melhor qualidade de vida e, ao mesmo tempo, eliminarmos alguns privilégios que somente os serviço público tem e não existe na iniciativa privada; queremos igualar o nosso pessoal aos trabalhadores normais”, disse Arlindo. Nas empresa, exemplificou, os empregados não tratam de assuntos particulares durante o horário de expediente sem que percam o dia e o final de semana. No serviço público isto é comum, especialmente nas sextas-feiras, relatou. Além disso, a quantidade de atestados médicos para justificar estas ausências vem crescendo a cada mês.


A proposta é de um banco de horas por seis meses. Ao final do período cada hora extra convocada pela administração seria paga com adicional de 50% se feita nos dias de semana e 100% se em domingos e feriados. Em caso contrário, quando o servidor usa o banco de horas, a compensação será de uma hora trabalhada por uma hora de folga. As funções que não se enquadram neste raciocínio, professores por exemplo, não entram no processo. “O empregado pode, por exemplo, programar uma viagem para os meses seguintes e acumular horas para o passeio, sem descontar dias de seus salários ou das férias”, ilustrou o prefeito.

TEXTO/ ASSESSORIA DE IMPRENSA
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REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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