Seminário tem palestras sobre diagnóstico e prevenção de deficiências

Florianópolis (SC)

Com uma ampla programação, o 4º Seminário de Saúde e Prevenção de Deficiências, realizado ao longo desta quinta-feira (25), na Assembleia Legislativa, abordou temas relevantes como a prevenção de deficiências e o diagnóstico. O encontro promovido pela Federação Catarinense das Apaes de Santa Catarina (Feapaes-SC), em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, viabilizou a capacitação de profissionais das áreas da saúde, educação e assistência social. Especialistas das áreas de genética, pediatria e gestores públicos promoveram troca de experiências sobre ações de prevenção às deficiências no Estado.

Palestras

Com a palestra “Ações que o SUS desenvolve na prevenção de deficiências”, proferida no período da tarde, a médica neurologista Carla Tirelle iniciou sua explanação destacando que deficiência não é uma doença, mas uma condição. "A prevenção de deficiência também é um exercício de cidadania." Representando a Secretaria de Estado da Saúde, Carla informou que o órgão desenvolve ações de prevenção abrangendo três níveis: primário, secundário e terciário. De acordo com ela, os níveis de atenção primária são voltados para todos os acompanhamentos do pré-natal. Já na prevenção secundária o foco de atuação é nos testes do pezinho e do cariótipo. Na prevenção terciária temos os serviços de reabilitação com as especialidades.
Ao pontuar os tipos de prevenção, Carla fez questão de informar que seguir os mecanismos de prevenção é a alternativa mais eficiente, umas vez que a partir desta iniciativa é possível  diminuir de 30%  a 40 % o índice de deficiências, seja física, auditiva, visual ou mental. "Sendo que as deficiências não são uma patologia, mas uma condição humana que é possível prevenir."

Dando continuidade às palestras, o médico geneticista e professor João Monteiro de Pina Neto abordou “Diagnóstico? Qual a realidade de nossas Apaes”. Com uma visão nacional destas instituições, Neto salientou que o atendimento prestado a prevenção secundária e terciária está sendo bem realizado, porém o que falta é  investir mais na prevenção primária, que visa descobrir as causas. "A falta de uma gravidez correta pode ocasionar na gestação de um filho com deficiência, uma vez que as pessoas não sabem o que é doença genética e hereditária." Segundo o médico, 35% dos alunos das Apaes são doenças genéticas sem diagnósticos e outros 15% são doenças que provavelmente vão se repetir na família, se as pessoas não tomarem as atitudes de prevenção.

TEXTO/ ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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