• Seminário aproxima empresas de pessoas com deficiência

Seminário aproxima empresas de pessoas com deficiência

30 Mai, 2019 17:19:15 - Geral

Criciúma (SC)

Criar oportunidades para que as pessoas com deficiência possam trabalhar normalmente é um dos temas que pautou o debate na tarde desta quinta-feira (30) na Satc. Promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o 1º Seminário de inclusão de pessoas com deficiência (PCD), reuniu empresas da região e entidades. O objetivo é aproximar as duas pontas de um sistema que ainda não funciona perfeitamente. “Criciúma tem um dos melhores índices de inclusão de pessoas com deficiência, mas ainda temos muito chão pela frente”, afirmou o chefe da Superintendência de Fiscalização do Ministério em Santa Catarina, Alberto de Souza.

O auditório 1 ficou lotado pelo público que buscava esclarecimentos. A auditora fiscal do trabalho Luciana Sans de Carvalho abriu as palestras da tarde e trouxe informações sobre a inclusão no mercado de trabalho. “Não podemos rotular, olhar a pessoa com deficiência com os nossos olhos”, ressaltou. Na avaliação da auditora, as empresas devem sempre buscar ser mais acessíveis, independentemente da quantidade de funcionários que tenham. “Outro ponto importante é perguntar à pessoa com deficiência o que ela pode fazer. Ela, melhor que ninguém, saberá dizer para qual função está apta”, ponderou Luciana.

As discussões e esclarecimentos vão contribuir para abrir novos postos de trabalho. Hoje, conforme a lei nº 8.213, de julho de 1991, uma quantidade de vagas deve ser disponibilizada para pessoas com deficiência dependendo do número de funcionários. Em empresas com até 200 colaboradores, as vagas destinadas são de 2%.

Um dos destaques do evento foi a apresentação do grupo de dança do Instituto Diomício Freitas, que trouxe o hip-hop para o palco do auditório. “As discussões são relevantes porque entendemos que é um processo contínuo de aprendizado. Para a Satc é muito importante participar desse evento”, afirmou o diretor geral da Satc, Carlos Antônio Ferreira.

No final do Seminário, empresas e entidades participaram de uma feira. O objetivo foi facilitar a relação entre as pessoas com deficiência e os setores que empregam. Fabio Martins Filomeno trouxe a filha Bruna, 26 anos, que busca uma vaga como secretária ou recepcionista. “Gosto de atender telefones e trabalhar com computador”, contou Bruna. Para o pai, o evento aproxima e esclarece. “A inclusão, em alguns casos, existe apenas no papel. A mentalidade ainda é restritiva, por isso o evento é importante”, afirmou Fabio.

TEXTO E FOTO/ ASSESSORIA DE IMPRENSA

REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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