• Semana da Consciência Negra da Unesc é encerrada com dança e conhecimento compartilhado

Semana da Consciência Negra da Unesc é encerrada com dança e conhecimento compartilhado

28 Nov, 2018 14:43:25 - Educação

Criciúma (SC)

A extensa programação que movimentou a Unesc desde o dia 19 de novembro para a 6ª Semana da Consciência Negra da Unesc foi encerrada na noite desta terça-feira (27/11) em grande estilo. O momento contou com uma apresentação do Grupo Artístico e Cultural Afro-brasileiro, sucedida pela palestra e lançamento do livro "Lei Áurea: Abolição Inacabada", de autoria do professor e Mestre, Marcos Canetta Rufino.

Para Rufino, a equipe envolvida em toda a mobilização em prol do evento merece ser parabenizada por se manter engajada nesta luta. “Preciso agradecer e parabenizar a vocês. Posso dizer eu fazer o movimento negro no interior do Estado não é para qualquer um. É preciso ter coragem para encarar a insistência das pessoas de quererem ser o que não são”, destacou. A palestra de Marcos foi mediada pelo professor doutor Alex Sander da Silva.

A edição de 2018 da Semana da Consciência teve como tema “Re - existir, Epistemologias, Lutas: As políticas antirracistas nas Leis 10.639/03 e 11.645/08” e foi organizada pelo NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Indígenas e de Minorias) em parceria com a Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc, do Setor de Arte e Cultura, do Compirc (Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Criciúma), do Coletivo Chega de Racismo, do PEMEDER (Programa Municipal para Educação Étnico- Racial) e do MUNMVI (Organização Não Governamental de Mulheres Negras Professora Maura Martins Vicência).

Final de tarde com um presente para o campus

O final da tarde na Praça do Estudante foi palco da apresentação do Grupo Artístico e Cultural Afro-brasileiro, com o espetáculo de dança “Entre o Meu o teu e o Nosso – coisa de negro”, unindo dança, percussão e coro disseminando a cultura africana. O grupo encenou diversas danças, com o apoio da percussão e das músicas entoadas por três coristas.

Conforme o percussionista Nei Ramos, o grupo é formado por 43 integrantes, ligados ao projeto Viva União Operária. O grupo trabalha a revitalização material e imaterial da Sociedade Recreativa União Operária, no bairro Santa Bárbara, em Criciúma, visando a preservação da história, das vivências do clube que completou 80 anos em 2017. “O projeto de revitalização busca garantir a história material e imaterial, bem como as vivências do local”, explica a arquiteta e urbanista Michele Maciel, que também integra o espetáculo de dança.

TEXTO/ ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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