• Satc amplia formação de engenheiros em ferramentaria

Satc amplia formação de engenheiros em ferramentaria

05 Nov, 2018 15:01:17 - Geral

Criciúma (SC)

Uma área do segmento industrial que tende a crescer na região Sul de Santa Catarina é a ferramentaria, com a fabricação e manutenção de moldes para injeção. O setor que faz os moldes que depois serão utilizados para produção em larga escala nas indústrias de processamento de polímeros é um dos que recebe uma atenção especial de professores e acadêmicos de Engenharia Mecânica da Faculdade Satc. “Empresas que trabalham com processamento de polímero utilizam com frequência esse serviço. Nossa região ainda não tem muito dessa cultura de produção deste ferramental, por isso, utiliza os trabalhos de empresas do norte catarinense. Queremos auxiliar nessa mudança”, define o professor Alexandre Milanez.

O laboratório que ele coordena, o Lacomp (Laboratório de Conformação Mecânica e Processamento de Polímeros) é um espaço de aprendizagem do curso de Engenharia Mecânica. É onde os alunos colocam, literalmente, o conhecimento em prática. “Essa é uma das áreas da Engenharia que mais me interessa. Desenvolver uma matriz, desde a pesquisa, produção e usinagem permite um aprendizado único, diferenciado”, pondera o acadêmico e bolsista Gabriel Felisbino.

Nos últimos quatro anos, a equipe do Lacomp se dedicou ao estudo e desenvolvimento de ferramental para atender demandas que foram surgindo. A primeira delas foi uma parceria com o Sindicato das Indústrias Plásticas do Sul Catarinense (Sinplasc) para a produção de peças montáveis que foram distribuídas em escolas públicas. Depois, a criatividade foi posta em prática. Potes para água e comida de cães foram doados para as ONGs que atuam na região. “Também desenvolvemos a matriz do pula-corda, que foi distribuído para as crianças. Por último, foi feito o dos pisos táteis”, explica o acadêmico e bolsista Guilherme Roos Ribeiro.

A definição do piso tátil exigiu dos alunos uma dedicação extra. Foi necessário uma pesquisa sobre a legislação, estrutura, melhores materiais e propor um ferramental que se adequasse à máquina injetora da Satc. “Os primeiros estudos foram feitos em junho de 2016. Foi preciso definir a matéria-prima e também a cola ideal para aplicar no material. O primeiro piso de teste foi aplicado em seguida. Agora, evoluímos para uma placa maior, que já foi fixada nos principais pontos de acesso da Satc”, informa Milanez.

Encontrar parte da pesquisa já servindo à alunos e colaboradores é algo que motiva os estudantes. “É muito legal saber que o piso tátil é uma produção que começou do zero e hoje está aplicado. É satisfatório ver nosso trabalho funcionando”, destaca Guilherme.

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REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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