• Que momento o Brasil vive nesta Semana da Pátria

    “Eram para construir um Brasil para os brasileiros. Mas agora o país volta novamente de joelhos às grandes potências mundiais”.

Que momento o Brasil vive nesta Semana da Pátria

06 Set, 2017 14:06:25 - Geral

Florianópolis (SC)

O deputado estadual Dirceu Dresch (PT/SC) ressaltou o controverso momento vivido nesta semana em que se comemora a Independência do Brasil. Segundo o deputado, ao invés do brasileiro estar comemorando os avanços da última década, com a construção de um País com mais soberania, que discutia com os outros países a criação de novos blocos, como o BRICs, e com mais dependência financeira, especialmente dos EUA, com o pagamento da dívida com o FMI, está lamentando o retrocesso e a afronta à democracia. “Com a derrubada de uma presidenta sem crime de responsabilidade, o Brasil voltou a perder independência frente ao mundo.”

Para Dresch, as políticas públicas dos governos petistas, que elevaram, por exemplo, o número de universitários de 500 mil para mais de sete milhões jovens, eram para construir um Brasil mais independente, para que o povo tivesse mais felicidade, realizações e cantasse o hino nacional com mais força, vibração e respeito. “Eram para construir um Brasil para os brasileiros. Mas agora o país volta rapidamente à condição de vira-latas e fica novamente de joelhos às grandes potências mundiais”, lamentou. Ele disse que, ao invés de produzir petróleo e vendê-lo industrializado, o atual governo trata de entregar as reservas.

O deputado ressaltou que, neste cenário, o FMI se volta para o Brasil na perspectiva de ditar as regras novamente, onde o povo passa a ser o problema e a saúde, a educação e as políticas públicas para a agricultura familiar são um custo ao invés de investimentos. “É a velha história da entrega do nosso patrimônio ao grande capital internacional. Assim estão colocados os temas da energia, com a Eletrobras, das terras, da economia e agora das riquezas naturais da Amazônia”, comentou. Segundo Dresch, enquanto os países discutem a sua independência financeira, econômica, política e a construção de estratégias de investimento nacional para proteger o seu povo, o Brasil volta à condição de Brasil-colônia.

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