Projeto da Unesc leva saúde e inclusão a pessoas amputadas

Criciúma (SC)

As causas e as dificuldades são muitas, em todas as idades. A amputação é vista como uma trava que impede o indivíduo de ter uma vida “normal”, mas uma iniciativa da Unesc está mostrando que é possível ter um bem viver dentro destas condições. A Universidade oferece, por meio do GPEAA (Grupo de Pesquisa em Exercícios Aquáticos Avançados) e do curso de Educação Física, aulas de atividades físicas aquáticas para crianças, jovens, adultos e idosos, que estimulam ganhos na saúde e na autoestima.

Sentir-se bem

A água possibilita movimentos mais leves e com maior liberdade ao amputado, proporcionado o relaxamento do membro durante a atividade física e até uma evolução no tratamento. São 20 vagas disponíveis para o projeto “Esporte & Vida - Inclusão social e independência funcional através do esporte para deficientes físicos acometidos por amputações”, e os interessados devem entrar em contato com o GPEAA no telefone (48) 3431-4553, das 13h30 às 17h30, para marcar um dia e passar pela triagem. As aulas são gratuitas e acontecem na piscina da Universidade.

A acadêmica de Psicologia Beatriz Dieke explica que o objetivo da iniciativa é incluir os deficientes físicos na sociedade e incentivar a prática de exercícios, promovendo ganhos. “O Esporte & Vida oferece a inclusão social, educação, autonomia funcional e uma melhora na saúde mental para as pessoas acometidas por amputação, devido a fatores genéticos ou ambientais”, explica. Ela destaca ainda que quem já participa percebeu a melhora e fez novas amizades. “Queremos incentivar os participantes a conhecer outras pessoas, saírem de casa e interagirem em outros ambientes. As aulas já estão acontecendo e eles já relatam melhoras na autonomia funcional e na saúde”, destaca.

Ao final do projeto, serão avaliados parâmetros de saúde mental e aptidão física dos participantes. O projeto é desenvolvido por acadêmicos do curso de Psicologia e de Educação Física da Universidade, com a orientação do coordenador Luciano Acordi da Silva, do grupo de pesquisa e incentivo DIDH (Programa de Diversidades, Inclusão e Direitos Humanos).

TEXTO/ ASSESSORIA DE IMPRENSA
FOTO/ DIVULGAÇÃO

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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