Pedreiras atendem pauta de ONG de Maracajá

Maracajá (SC)

Apenas um de 19 itens da pauta de reivindicações proposta pelo Instituto Ambiental de Maracajá não foi atendido, de plano, pelas empresas mineradoras, em rodada de negociação realizada nesta segunda-feira (18), no gabinete do prefeito Arlindo Rocha, para que as empresas voltem a minerar no Morro Maracajá. As exigências da administração municipal foram atendidas em 100%. A redação final da minuta do acordo será elaborada pelo advogado Werner Backes, que representa as empresas, e deve ser assinado no decorrer da próxima semana.

"Mais uma vez imperou o bom senso, a disposição de buscar o que é melhor para o município e permitindo que a atividade empresarial se desenvolva, gerando emprego, renda, respeitando o meio ambiente e as pessoas e com contrapartidas para Maracajá", avaliou o prefeito Arlindo Rocha ao final da reunião. As empresas se comprometem em repavimentar e manter a Rua Pedro Rocha e recuperar o Acesso Norte à BR-101, formar um fundo com 0,75% da receita da produção para recuperação ambiental de áreas em que se exaurir a mineração entregando-as ao município e doar, mensalmente, 400 toneladas mensais de pedra britada para conservação de estradas sem pavimentação do município.

As exigências da administração municipal, na semana passada, quando o acordo seria formalizado, recebeu uma pauta de reivindicações da organização não governamental Instituto Ambiental de Maracajá. Desde a preocupação com a segurança de crianças e adolescentes que embarcam no transporte escolar na Rua Pedro Rocha a questões de fiscalização e monitoramento ambiental integraram  a pauta. Ao final do encontro as empresas se opuseram em se comprometer em construir um anfiteatro, pavimentar uma pista de caminhada no entorno do Parque Ecológico e financiar projetos sociais e ambientais.

Conforme o advogado Werner Backes, as empresas têm, ao longo dos anos, dado contribuições sociais, participado de ações comunitárias e vão continuar com estes procedimentos, porém, incluir novas obrigações seria uma decisão mais complexa e que exigira novos estudos e reuniões entre dirigentes das duas mineradoras que exploram o Morro Maracajá . As empresas, contudo, devem deixar registrado no acordo, principalmente, que estarão dispostas a contribuir com o desenvolvimento de ações de educação ambiental em projetos preparados pelo Instituto Ambiental.

Após firmado o acordo, a administração municipal precisa enviar projeto de lei à Câmara de Vereadores, enfatizou o prefeito Arlindo Rocha. "Como os danos ao nosso Acesso Norte não são exclusivamente das empresas de mineração, o município vai contribuir com R$ 250 mil para recuperação total da rodovia e precisamos autorização da Câmara de Vereadores para formalização deste acordo", explicou o prefeito de Maracajá. A previsão é que as obras na rua Pedro Rocha e Rodovia Adilton de Medeiros, o Acesso Norte, tenham início em 1º de fevereiro, se os vereadores autorizarem o acordo.

TEXTO/ASSESSORIA DE IMPRENSA
FOTO/DIVULGAÇÃO

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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