Patrimônio industrial de Criciúma tem grande potencial
Criciúma (SC)
A preocupação da preservação do patrimônio industrial é relativamente nova. Ela se refere aos vestígios deixados pela indústria, em seus diversos seguimentos. Em Criciúma temos um exemplo claro em nossas minas, que compõem a história do município por meio de suas construções. Mas por mais que seja visível a importância desses lugares para a história, no Brasil, o patrimônio industrial ainda é pouco falado.
O tema foi debatido durante a abertura do 4º Colóquio de História e Educação da Unesc. O assunto foi abordado pela doutora da Unicamp Cristina Meneguello. Segundo ela, Criciúma tem um alto potencial, entretanto falta entender a importância de preservar a memória por meio de suas construções.
“Quando falamos em patrimônio, trazemos a perspectiva da importância da memória. E por não serem esteticamente atrativos, os patrimônios industriais ainda são deixados de lado em nosso país. É preciso proteger nossas marcas, sejam elas por meio da paisagem, da história oral ou da memória de trabalhadores, mesmo que elas não sejam consideradas belas”, comentou Cristina.
A professora ainda trouxe como exemplo a destruição da primeira fábrica de cerveja do Rio de Janeiro. “Eles destruíram a fábrica, que contava parte da história da cidade, para ampliar o Sambódromo do Rio de Janeiro. E ainda divulgaram vídeos da demolição, achando lindo aquele prédio vindo à baixo, mas na realidade aquilo foi muito triste”, contou a doutora.
O colóquio
As discussões do encontro seguem até quarta-feira (17/8). O segundo dia conta com uma mesa redonda sobre “Experiências de preservação do patrimônio escolar” e debates divididos em três eixos temáticos: “Experiências de preservação da memória escolar”, “Educação Patrimonial e educação escolar” e “Arte, cultura e educação: identidade e memória”.
O Colóquio é gratuito e direcionado a pesquisadores de história, da educação e da história da educação, professores de todos os níveis de ensino, alunos dos cursos de Licenciatura e educadores em geral.
A professora ainda trouxe como exemplo a destruição da primeira fábrica de cerveja do Rio de Janeiro. “Eles destruíram a fábrica, que contava parte da história da cidade, para ampliar o Sambódromo do Rio de Janeiro. E ainda divulgaram vídeos da demolição, achando lindo aquele prédio vindo à baixo, mas na realidade aquilo foi muito triste”, contou a doutora.
O colóquio
As discussões do encontro seguem até quarta-feira (17/8). O segundo dia conta com uma mesa redonda sobre “Experiências de preservação do patrimônio escolar” e debates divididos em três eixos temáticos: “Experiências de preservação da memória escolar”, “Educação Patrimonial e educação escolar” e “Arte, cultura e educação: identidade e memória”.
O Colóquio é gratuito e direcionado a pesquisadores de história, da educação e da história da educação, professores de todos os níveis de ensino, alunos dos cursos de Licenciatura e educadores em geral.
ASSESSORIA DE IMPRENSA