Participantes de audiência pública cobram fortalecimento
Florianópolis (SC)
Com a participação de engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, pesquisadores, extensionistas rurais, veterinários, zootecnistas, agentes de fiscalização, agricultores familiares, representantes de sindicatos e associações de todas as regiões do estado, a Assembleia Legislativa debateu, nesta terça-feira (25), ações de fortalecimento da Epagri e da Cidasc. Entre as medidas defendidas estão a ampliação do quadro de funcionários e maior destinação de recursos para o setor agrícola do estado.
O deputado estadual Dirceu Dresch (PT), proponente da audiência pública, afirmou que o fortalecimento da agricultura familiar depende da estruturação e fortalecimento da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri).
"São empresa públicas vitais para o desenvolvimento da agricultura familiar, do agronegócio e para a segurança sanitária, mas que vêm sofrendo ao longo dos últimos anos com medidas desestruturantes, como o caso da terceirização dos serviços prestados, e pelo esvaziamento do quadro funcional. Ambas sofrem com a defasagem no número de servidores. Em 2012 a Epagri tinha 2.152 servidores. Hoje tem 1.690, A Cidasc já teve 120 engenheiros agrônomos em seu quadro. Hoje são menos de 50."
Uma das principais reivindicações apresentadas é o aumento do volume de recursos disponibilizados pelo governo estadual para o desenvolvimento de políticas públicas agrícolas. Com um orçamento previsto de R$ 26,6 bilhões para este ano, o governo do Estado pretende destinar 2,7% para aplicar em políticas públicas voltadas à agricultura, cerca de R$ 700 milhões. "Vamos continuar lutando para que esse volume seja de no mínimo 5%. A agricultura multiplica o dinheiro investido, é o pilar da economia catarinense", comprometeu-se Dresch.
TEXTO/ ASSESSORIA DE IMPRENSA
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