Novo ministro diz que MEC já liberou 60% dos recursos de custeio para a UnB

10 Abr, 2018 17:27:42 - Brasil

Brasília (DF)

O novo ministro da Educação, Rossieli Soares, disse hoje (10) que não houve cortes no orçamento para as universidades federais, e que a Universidade de Brasília (UnB) já recebeu 60% dos recursos de custeio previstos para este ano. Na manhã de hoje, estudantes e servidores da UnB fizeram um protesto em frente ao Ministério da Educação (MEC) para cobrar do governo federal a devolução de recursos obtidos pela própria universidade, por meio do aluguel de imóveis e pela prestação de serviços, repassados ao Tesouro.

"Não houve nenhum corte para as universidades, a UnB inclusive teve aumento de orçamento para 2018, e já foi disponibilizado 60% do orçamento deste ano para custeio. Temos grandes práticas de gestão e tenho certeza de que a UnB vai olhar para o lado e vai conseguir seguir com o orçamento que está planejado por eles e garantido pelo Ministério da Educação", disse o ministro, após a cerimônia de posse no Palácio do Planalto.

Segundo ele, um grupo de manifestantes da UnB foi recebido por técnicos do MEC para negociar. "Uma equipe técnica explicou absolutamente todas as situações de orçamento. Estamos abertos à continuidade do diálogo, desde que seja diálogo e não agressividade como a gente viu na manifestação", ressaltou o ministro.Rossieli explicou que a negociação do orçamento é feita com os reitores, por meio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Segundo ele, pode haver outra negociação sobre o orçamento das universidades ainda este ano. "Até setembro teremos outra janela para observar como se comporta o orçamento e aí podemos voltar a conversar".

Continuidade

Ao tomar posse, Rossieli disse que pretende dar continuidade às agendas já em implementação no MEC, especialmente a Base Nacional Comum Curricular para o ensino médio, que está em análise no Conselho Nacional de Educação. O ministro disse que devem ser realizadas cinco audiências públicas para debater o documento e que a expectativa do governo é aprovar no CNE até o fim do ano.

"É um período importante para o debate e a construção daquilo que a gente quer para os nossos jovens. Essa é uma etapa que precisa de uma grande transformação, que começou com a reforma e que continua com a Base", disse.

TEXTO/ LÍLIAN BERALDO/ AGÊNCIA BRASIL

REDAÇÃO JINEWS
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