• Lopes representa Criciúma em audiência na Câmara Federal

Lopes representa Criciúma em audiência na Câmara Federal

09 Jun, 2016 00:00:00 - Esporte

Brasília (DF)

Juntos e com um objetivo em comum, clubes e CBF estiveram nesta quarta-feira (8) na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), para tratar do futebol de base. Representantes de mais de 20 equipes, além do coordenador das categorias de base da CBF, Erasmo Damiani, participaram de audiência pública na Comissão do Esporte. O Criciúma foi representado pelo coordenador das categorias de base, Serginho Lopes.

 O foco da explanação foi a legislação referente ao futebol no que diz respeito a formação de jogadores. Um dos pontos principais foi o início da relação time/jogador. Atualmente, no Brasil, os jogadores só podem fazer parte de um clube a partir dos 14 anos por força da Lei Pelé. Para a FIFA, a idade mínima para uma equipe ser considerada “clube formador” na carreira do atleta é 12 anos.

 “Pelo lado da Seleção Brasileira, posso dizer que isso atrapalha tanto nas convocações da Sub-15, porque os clubes não se sentem seguros para liberar um jogador ainda sem contrato, quanto lá na frente, quando chegam jogadores que perderam tempo na sua formação lá no início. Isso reflete no futuro”, disse Damiani durante sua fala, voltada para o que atinge diretamente a CBF.

 Outro ponto importante foi levantado pelo diretor de Assuntos Internacionais da CBF, Vicente Cândido, responsável pelo convite aos coordenadores para esta audiência pública, ideia que surgiu durante o evento Somos Futebol. Ele lembrou a importância da Educação Física nas escolas e do contato inicial das crianças com o esporte.

 Após as falas dos representantes da mesa oficial, formada pelo Erasmo Damiani, pelo João Paulo Sampaio, e também pelo presidente da sessão, Fábio Mitidieri, e dos deputados Andrés Sanchez e Rogério Marinho, o debate foi aberto para a participação dos demais coordenadores presentes.

 O recado passado por clubes e CBF foi unânime: a legislação precisa se adequar, pelo menos, à idade mínima da FIFA de 12 anos. A função social das equipes, com assistência médica, educação, acompanhamento psicológico a centenas de jovens teria um universo ainda maior e mais proveitoso para a sociedade, além do ganho técnico para o futebol. 

 De modo o prático, os clubes ficaram com a responsabilidade de criar um Grupo de Trabalho para retornar à Câmara com o intuito de debater a Lei Geral do Futebol.

REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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