• Irmãs Beneditinas convidam para missa em venerabilidade a suas fundadoras

Irmãs Beneditinas convidam para missa em venerabilidade a suas fundadoras

09 Mai, 2018 16:02:12 - Variedades

Criciúma (SC)

No próximo domingo, 13, as Irmãs Beneditinas da Divina Providência, presentes no Colégio São Bento, em Criciúma, e também no Instituto Sagrada Família, em Nova Veneza, convidam a comunidade para a Missa em Ação de Graças pelo Dia das Mães e pela Venerabilidade das Servas de Deus Maria e Giustina Schiapparoli, fundadoras da congregação. A celebração será realizada na Catedral São José, às 10 horas. Todos são convidados também a conhecer um pouco da história, do carisma e da espiritualidade das religiosas italianas no pátio do Colégio São Bento.

Sobre as virtudes das Servas de Deus Giustina Schiapparoli e Maria Schiapparoli

Madre Maria Schiapparoli (1815-1882) e Madre Giustina Schiapparoli (1819-1877), naturais de Castel San Giovanni - Itália, eram filhas de Clemente Schiapparoli e Marianna Passera. De uma família de simples artesãos, honestos e trabalhadores, mas de forte religiosidade, seus pais procuraram dar-lhes uma boa educação humana e cristã. Ainda pequenas, perderam três de seus irmãos e, em 1824, perderam também a mãe. Em 1835, o pai as matriculou num internato dirigido por Madre Benedetta Cambiagio, na cidade de Pavia, onde conseguiram o diploma de professoras. Em 1838, acompanharam a Madre Benedetta Cambiagio para a cidade de Ronco Scrivia, onde foram suas colaboradoras, desejosas de servir a Deus, na sua obra de caridade. 

Mas a Divina Providência tinha outros planos para Madre Maria e Madre Giustina. Em 1847, após freqüentes pedidos do pai, foram para Voghera, onde sua família residia, a fim de cuidar de sua irmã que ficara cega e do pai que ficara viúvo pela terceira vez. Mas não se limitaram em cuidar da família. Sensíveis aos apelos da Divina Providência e abertas à realidade de seu tempo, elas decidiram acolher, na própria casa, meninas pobres, órfãs, abandonadas pela família e em situações perigosas. Em 1849, com grande espírito de fé e amor, Madre Maria e Madre Giustina Schiapparoli consagraram-se totalmente a Deus e ao serviço das meninas pobres e abandonadas. Abertas ao Espírito do Senhor e conduzidas pela Divina Providência, elas procuraram desenvolver sua obra com humildade e simplicidade, tendo como lema de vida: Oração e Trabalho. A vida de Madre Maria e Madre Giustina Schiapparoli foi muito simples, mas, com doação e sacrifício, confiando na Divina Providência, conseguiram marcar a história, deixando como continuadoras de sua obra as Irmãs Beneditinas da Divina Providência.

Processo de Canonização

"Trabalhadoras, honestas, simples no vestir-se, Maria e Giustina Schiapparoli não visavam o lucro... Eram afáveis e bondosas para com as meninas, as quais educavam e instruíam por puro sentimento de caridade".

No dia 08 de agosto de 1999, as Irmãs Beneditinas da Divina Providência tiveram a graça de realizar a abertura dos Processos de Canonização de suas Fundadoras, as Servas de Deus Maria e Giustina Schiapparoli, com o objetivo de comprovar a fama de santidade de cada uma delas. Este acontecimento, marcado por um longo caminho de pesquisas históricas, foi realizado pela convicção, não só do exemplo de bondade pessoal deixado por elas, mas, sobretudo, pelas virtudes verdadeiramente excepcionais de fé, de caridade e em seu poder de intercessão junto a Deus. Tais processos têm suscitado grandes bênçãos para a revitalização da Congregação e muitas graças já foram alcançadas por aqueles que passaram a invocar a intercessão poderosa de Maria e Giustina Schiapparoli.

No dia 07 de março de 2018, o Papa Francisco oficializou o decreto de Venerabilidade das Servas de Deus, Maria e Giustina Schiapparoli. O Título Canônico de Veneráveis é concedido àqueles a quem postumamente seja reconhecido a prática de virtudes heroicas em processo formal de canonização. Antes de ser considerado venerável, o candidato à santidade tem de ser objeto de uma proclamação aprovada pelo Papa que reconhece, sem sombra de dúvida, que o candidato viveu uma vida de virtude heroica, isto é, que demostrou de forma excepcional a prática das virtudes teologais de Fé, Esperança e Caridade e cardeais de Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança.

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