• Informações sobre a Sessão do dia 24/5 na Câmara de Criciúma

Informações sobre a Sessão do dia 24/5 na Câmara de Criciúma

24 Mai, 2017 10:19:24 - Política

Criciúma (SC)


SAER e sua atuação na cidade de Criciúma

A convite do vereador Tita Belloli (PMDB), o comandante do Serviço Aeropolicial (SAER), delegado Gilberto Mondini, fez uso da tribuna livre na Sessão Ordinária desta terça-feira (23/5). O serviço prestado pela Polícia Civil está em funcionamento em Criciúma desde novembro de 2016 e tem cobertura em todo o Sul e Extremo Sul do Estado.

A aeronave, que teve um recorde de missões em 2012 nos atentados do PGC, em Florianópolis, realiza voos pela manhã e tarde, sendo que voos noturnos ainda dependem de homologação da pista de pouso noturno. Segundo o delegado, em cinco meses, a aeronave já possui 225 horas de voos, sendo que em um ano recorde, o SAER contabilizou cerca de 600 horas de voo, em Florianópolis. “Estamos em plena operação e com um número de horas de voo expressivo, em Criciúma”.

Desde que entrou em funcionamento, o SAER já trabalhou em conjunto com a Polícia Militar, Prefeitura, Polícia Federal e outros setores, sendo a maior operação realizada a interceptação de uma quadrilha de roubo a banco. “Nosso trabalho vai desde um simples monitoramento até uma missão policial. Conseguimos interceptar uma quadrilha de roubo a banco e tirar de circulação uma quantidade de armamento de poder de fogo bem significativa” revela o delegado.

Vereadores buscam implantação do serviço aeromédico

Antes de iniciar a sessão, o comandante esteve reunido com os vereadores, Tita Belloli (PMDB), Paulo Ferrarezi (PMDB), Antonio Manoel (PMDB), Ademir Honorato (PMDB) e o secretário Executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de Criciúma, João Fabris, para discutir a instalação do serviço aeromédico. “O mais difícil já temos que é a aeronave. Para que ela possa ser utilizada 100% falta a operação deste serviço é fundamental aqui em nossa região”, comenta Fabris.

De acordo com o delegado, para prestar o socorro médico, é necessário um plantão de um médico e um enfermeiro junto à base do SAER. “Os tripulantes são preparados para diversos tipos de operação, porém, para prestar socorro com vítimas é necessário um médico treinado para a operação e isso depende do custeio”, explica Mondini.



Médico é homenageado no Legislativo

O médico Albino José de Souza Filho, pneumologista, primeiro representante de Criciúma Membro Titular da Academia de Medicina do Estado de Santa Catarina – Acamesc foi homenageado na Sessão desta terça-feira (23/5), por meio de Moção de Aplausos. O autor da homenagem foi o vereador Julio Colombo (PSB), presidente do Legislativo, e aprovada por unanimidade. Familiares, direção do São José, e profissionais da área, também estiveram no local.

“Destacamos o trabalho do médico, por tudo que representa, pela honra que traz aos colegas de trabalho”, disse o vereador Julio Colombo. “Sinto-me honrado em ser homenageado por esta Casa”, comentou o médico, lembrando ainda sua trajetória na cidade.

O especialista recebeu o título concedido pela Associação Catarinense de Medicina (ACM), em Florianópolis, e agora passa a ocupar a cadeira de número 50, que tem como patrona a pediatra Zilda Arns; falecida em 2010.

Dr. Albino José de Souza Filho nasceu no dia 05 de novembro de 1938 em Piraquara (PR), filho de Albino José de Souza e Heloina Ribeiro de Souza. Albino José de Souza Filho casou com Dulce Fabrício de Souza em 29 de dezembro de 1967, no Rio de Janeiro. Lá, nasceu a primogênita Mônica. Em Criciúma, nasceram Alessandra e Fábio, médico pneumologista. O casal tem três netos: Alex Victor, estudante de Medicina na Unesc, Bernardo e Antonio.

Fez o primeiro grau na cidade natal, o segundo grau no Colégio Marista de Curitiba e o superior na Faculdade de Ciências Médicas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, graduando-se em 1963. No ano seguinte, foi admitido no Programa de Residência em Clinica Médica e Pneumologia no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, onde permaneceu durante três anos. No Rio, trabalhou nos Hospitais de Bonsucesso e Jacarepaguá.

A convite do Dr. Valdir de Luca, radiologista seu colega de medicina em Curitiba, e na residência médica no Hospital dos Servidores, Dr. Albino decidiu radicar-se em Criciúma, em janeiro de 1969. Foi o décimo quarto médico do hospital São José, onde criou vários serviços médicos.

Na década de 80, em virtude da poluição ambiental e atmosférica da região causada pela mineração de carvão e coquerias, fez estudos sobre as doenças das vias respiratórias, bastante exacerbadas na população de Criciúma.

Por sua sensibilidade aos problemas médicos-sociais, aliada às precárias condições de trabalho no subsolo das minas, desenvolveu estudos sobre as doenças dos mineiros de carvão e fluorita (a Pneumoconiose).

Esses estudos determinaram mudanças na Legislação Previdenciária e Trabalhista Brasileira, propiciando maior proteção aos operários das minas da região e também de todo o país, com as novas normas de segurança e prevenção dessa doença.

Pelo trabalho, de Fibrose Maciça Progressiva, inédito no país, recebeu juntamente com o Dr. Sérgio Alice, o Prêmio da Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, em 1985.

Em 1995 atuou, em Brasília como assessor técnico de Doenças Pulmonares Ocupacionais, a convite do Ministério da Saúde, tendo como ministro, na época, o Dr. Adib Jatene, quando elaborou, juntamente com o Dr. Eduardo Algranti, da Fundacentro de São Paulo, o Manual Nacional de Normas e Controle das Pneumoconioses.

Foi sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, em 1973, e sócio-fundador e efetivo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia desde 1978. Neste mesmo ano recebeu o Titulo de Especialista em Pneumologia, pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, referendado pela Associação Médica Brasileira.

Trabalhou por mais de trinta anos como clínico e pneumologista no ambulatório do antigo INAMPS e SUS e também no serviço de perícia médica do INSS, durante dez anos.

Em Criciúma, organizou a XIV Jornada Catarinense de Medicina e o Primeiro Simpósio Brasileiro de Pneumoconiose,  em 1986.

Dentre suas atividades científicas, participou de Congressos Nacionais e Internacionais, Simpósios, Mesas Redondas, Jornadas com apresentação de Temas livres. E, como palestrante em mais de cinqüenta destes eventos. Tem trabalhos publicados em revistas médicas nacionais e internacionais.

É autor de capítulos de livros sobre pneumoconiose dos trabalhadores das minas de carvão e asma ocupacional  em  livro de Medicina do Trabalho; e de Doenças Pulmonares - Dr. Tarantino em quatro edições; primeira em 1999 e última em 2008. Foi fundador do Núcleo de Pesquisa na Área da Saúde da UNESC em 1995, juntamente com o Dr. Sérgio H. Alice e Dr. Carlos Lienert.            

Dr. Albino foi o criador da residência em clínica médica do Hospital São José, em 2003. Dentre homenagens, premiações e honrarias recebidas, devem ser destacadas:

- Sócio Honorário da Regional Médica da Zona Carbonífera em 1985

- Mérito Científico da Associação Catarinense de Medicina, em  1997.

- Cidadão Benemérito e Honorário de Criciúma em fevereiro, 2002.

- Homenageado pelo Hospital São José, que deu seu nome ao Centro de Pesquisa, em junho de 2006. 

- Prêmio de Honra ao Mérito, da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), pelo pioneirismo científico e por sua valiosíssima contribuição a Saúde da Região Sul de Santa Catarina, 08 de novembro 2012.

- Diploma de Mérito Médico, conferido pelo Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina, pelos relevantes serviços prestados á Medicina de Santa Catarina, em 40 anos de exercício profissional, em novembro 2014.

Tornou-se Membro efetivo da Academia Catarinense de Medicina, sendo o primeiro ocupante da cadeira Dra. Zilda Arns. Empossado em 12 de maio de 2017.

No Hospital São José, seu grande palco de atuação, foi chefe do Serviço de Clínica Médica, de 1975 até dezembro de 2014, Vice-diretor por vários anos e Diretor Clínico, de 2002 a 2003. Organizador e coordenador da residência em clínica médica de 2003 até dezembro de 2015, e é chefe do Serviço de Pneumologia desde 1993. Foi coordenador do convênio de internato do 6° ano dos acadêmicos de Medicina da UFSC no período de 1975 a 1990, por onde passaram dezenas de médicos da região sul.

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