• Governo de Criciúma garante lisura no processo de contratação de motoristas

Governo de Criciúma garante lisura no processo de contratação de motoristas

06 Mai, 2020 23:18:16 - Geral

Criciúma (SC)

A alta cúpula da Secretaria de Saúde de Criciúma prestou esclarecimentos na tarde desta quarta-feira, dia 6, sobre a contratação de motoristas (socorristas) de ambulância para atuação nos Centros de Triagem. A medida foi alvo de uma ação civil por improbidade administrativa, movida pela promotora de justiça do Ministério Público (MPSC), Caroline Cristine Eller, contra o prefeito Clésio Salvaro, o secretário de Saúde, Acélio Casagrande, a procuradora-geral do município, Ana Cristina Youssef, e um casal de servidores que atuaram na gerência do setor de urgência e emergência da Secretaria de Saúde - o marido apontado no documento do MP como proprietário da empresa contratada.

Segundo explicado em entrevista coletiva concedida no Paço Municipal Marcos Rovaris, sem a participação de Salvaro, os dois servidores estão afastados. O servidor, que era o gerente quando o processo de contratação tramitou e já havia deixado o cargo está atuando na Secretaria de Educação até que o caso seja devidamente esclarecido. Já a esposa, que era a atual gerente de urgência e emergência, pediu exoneração do cargo.

Secretário contesta

O MP aponta o servidor como o responsável por “fiscalizar" o procedimento de aquisição do serviço. Atendendo a recomendação da promotora de justiça, o contrato com a empresa foi suspenso pela prefeitura, que montou uma sindicância para apurar com mais detalhes o processo de contratação dos quatro motoristas junto à Master Vida.

“A comissão vai trabalhar com maior isenção possível para esclarecer o fato. No meu entendimento, o que provocou isso, é que foi dito que ele é sócio e claro, servidor público não pode ter negócios (com a prefeitura). No contrato social da empresa que ganhou, ela é de outra pessoa, um empresário que ganhou a licitação e que tem ambulâncias. Agora essa sindicância vai esclarecer o que pode e não pode ser aquilo que foi denunciado”, explicou Casagrande. 

Outra motivação da ação civil é justamente os vencimentos dos motoristas contratados e a dispensa de processo licitatório. A procuradora-geral do município, Ana Cristina Youssef, garante que todo o processo realizado tramitou seguindo a legislação em vigor para ações envolvendo o combate da pandemia do novo coronavírus. 

No documento, a promotora Caroline questiona o montante de R$ 3.973,85 previsto para pagamento de cada motorista. “Corresponde a pouco mais que o dobro do valor do vencimento do cargo respectivo de motorista socorrista previsto no edital do processo seletivo n. 001/2020, que é de R$ 1.900,00”, alega.

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REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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