Feedback para funcionários: entenda para que serve e como fazer

Criciúma (SC)

Você já ouviu falar em feedback para funcionários nas empresas? Trata-se de um processo através de estruturas de diálogos que líderes podem usar para ajudar os colaboradores a se movimentarem e entenderem o que precisam fazer para o bom andamento do trabalho e da instituição na qual estão inseridos. Nada mais é do que conversar com os funcionários, seja quando eles agem certo ou quando precisam melhorar. Parece fácil, mas muitos líderes não realizam o feedback ou o fazem de forma errada, o que compromete a empresa como um todo.

A psicóloga e master coach Letícia Zanini, diretora da Perfil Dois, afirma que “nem sempre o que a pessoa entrega no dia-a-dia da instituição é o que ela precisa, de fato, entregar, mas, se ela não tem um retorno, que deve ser através da comunicação verbal, ela pode continuar fazendo errado”. É nesse ponto que entra o feedback. Ela destaca que o processo deve ser feito de forma presencial entre líder e liderado. “O contato visual é importante até para o líder saber se o liderado está entendendo e recebendo bem a mensagem”, pontua.

Também é fundamental que o feedback seja realizado de forma reservada, a fim de evitar constrangimentos e, na pior das hipóteses, problemas judiciais, já que nem sempre ele será sobre movimentos positivos do colaborador. Letícia complementa que “não existe feedback negativo, é muito comum confundirem isso, mas, se a pessoa saiu com essa sensação, é porque o feedback foi mal conduzido”. Familiarizada com o tema que faz parte dos cursos de coaching e mentoria para líderes conduzidos pela Perfil Dois, Letícia explica o processo de feedback em quatro passos:

1º passo – Pedir permissão: o líder deve perguntar se o colaborador tem alguns minutos para conversar. Quando é estabelecida a permissão, é reduzida a resistência;

2º passo – Posicionamento: informar ao liderado o assunto e o tempo da conversa. Isso evita que a pessoa crie fantasias sobre o que será conversado, sejam positivas (como uma promoção de cargo) ou negativas (como uma demissão);

3º passo – Questionamentos: o líder começa fazendo perguntas ao funcionário para verificar como ele se percebe no dia-a-dia da empresa. É uma forma de diálogo necessária para que o próprio liderado perceba como está dentro da organização e, se preciso, o que ele acredita que deve fazer para melhorar;

4º passo – O líder se posiciona: nem sempre o liderado, no momento dos questionamentos, percebe o que ele realmente precisa desenvolver, então é importante que o líder faça isso.

“O feedback nunca é sobre a pessoa, mas, sim, sobre os comportamentos dela, com base em observações e constatações. Então, para o liderado é importante saber que este é um momento de escuta, não de justificativa. Mesmo porque, se o líder está ali, a empresa confiou a ele a tarefa de conduzir a equipe”, destaca Letícia.

Ao final, juntos, líder e liderado devem elaborar uma estratégia de ação, pois somente o diálogo pode não trazer os resultados esperados. É fundamental estabelecer o que deve ser feito entre o primeiro e o próximo feedback, criando um prazo para que isso aconteça. “Por não saber conduzir um feedback, muitos líderes demitem funcionários, inclusive por justa causa, sem dar a eles a chance de melhorar e isso é muito  ruim”, finaliza a master coach.

Feedback positivo

Quando o colaborador faz algo correto, também é importante que o liderado passe um feedback a ele. Os feedbacks positivos são bem vindos no dia-a-dia da empresa e não precisam acontecer com hora marcada ou em local reservado. Ainda segundo Letícia, eles impactam emocionalmente a pessoa que recebe e facilita para que ela tenha novas ações positivas dentro da organização.

TEXTO: ASSESSORIA DE IMPRENSA 

FOTO: DIVULGAÇÃO

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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