Extração no Morro Maracajá mais próxima de acabar
Maracajá (SC)
A extração de diabásio (mineral que dá origem a pedra britada utilizada na construção civil e em pavimentações), no Morro Maracajá, atividade que existe há mais de 40 anos, está cada vez mais próxima de se encerrar. A avaliação é do prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha, que nesta quarta-feira (3) se reuniu com representantes das empresas que atua no local e do Sindicato dos Mineiros de Criciúma e Regiões, representantes dos trabalhadores.
“Pensamos que depois de contatos preliminares e esta reunião oficial tivéssemos avanços, mas ao contrário, retrocedemos e já estamos elaborando o decreto municipal para tornarmos aquela área de preservação permanente”, disse o prefeito de Maracajá ao final do encontro, não vendo condições para que a atividade continue.
“Eles, os representantes das três empresas e dos trabalhadores, marcaram uma nova reunião para terça-feira, mas não vejo condições de avançarmos em direção aos interesses do município”, acrescentou Arlindo Rocha, determinando que os estudos da assessoria jurídica da administração municipal sejam concluídos e o decreto municipal preparado para ser baixado.
Os alvarás de licença e localização do empreendimento não foram, e nem serão, liberados, adverte Arlindo. Para que isto ocorra, a administração exige que sejam reparadas as vias por onde trafegam os caminhões das empresas, especialmente o acesso norte do município à BR-101, a criação de um fundo municipal para recuperação de áreas degradadas pela exploração de minerais e a cessão destas áreas para o município e uma contrapartida financeira a título de dano moral e material coletivo pela exploração do Morro Maracajá.
“Os representantes das empresas não querem se comprometer com nenhum destes pontos e, ainda, fizeram a proposta que agilizar junto ao governo do estado a liberação de recursos para recuperação do acesso norte, que eles danificaram aos longo dos anos”, ilustrou o prefeito, sem esperanças de chegar a um acordo que favoreça, finalmente o município pela exploração das jazidas.
TEXTO/ ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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