• Expectativa da safra de tainha volta animar pescadores

Expectativa da safra de tainha volta animar pescadores

20 Abr, 2018 15:05:04 - Economia

Balneário Rincão (SC)

Redes prontas e esperanças renovadas para mais uma safra da tainha em Santa Catarina e no Sul do estado, prevista para o dia 1 de maio. Após pesca fraca e prejuízo em 2017, os indicativos para a atual safra voltaram a aquecer o mercado e animar os pescadores. No último ano, as condições climáticas, pouco características de inverno, não cooperaram com a pesca. Esse ano a história mudou. Segundo informações da Epagri/Ciram, a promessa é de que a estação seja uma das mais rigorosas dos últimos 15 anos, o que favorece, e muito, o trabalho da categoria.

De acordo com o presidente da Colônia de Pesca Z33, João Picollo, já há indicativos que justificam tal entusiasmo. “A pesca da tainha promete muito. O inverno chegou um pouco mais cedo e rigoroso. Ano passado praticamente não o tivemos. Também temos informações de que na Lagoa dos Patos já estão saindo cardumes e a quantidade é expressiva. Esperamos que as condições do mar e do tempo continuem nos ajudando”, arremata ele.

Conforme Picollo, a safra será acompanhada pela Polícia Ambiental e é direcionada principalmente aos que pescam no chão e a canoa a remo. A exceção fica por conta das canoas motorizadas. “Apenas um grupo poderá pescar dessa maneira. Eles entraram com uma ação judicial e a liminar foi concedida a eles. Então, aqueles que estiverem nessa listagem que já está na mão da Polícia Ambiental poderá seguir desse jeito. Os outros que não estiverem na lista, só a partir do dia 15 de maio”

Com pelo menos 400 famílias cadastradas que sobrevivem exclusivamente da safra da tainha, o contraste entre o último ano e a expectativa para esse renovou os ânimos dos trabalhadores. “Ano passado sofremos muito, com todas as espécies de pescados. Estamos aguardando que essa safra venha forte para recuperar todo prejuízo que deu aos pescadores. Só para exemplificar, cada espécie de pescado tem uma modalidade de rede, o investimento é alto e se não tiver o peixe não tem como dar continuidade a cadeia produtiva”, destaca ele.

TEXTO/ ENGEPLUS
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REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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