Evento de agronegócio reúne personalidades em Santa Catarina
Florianópolis (SC)
Não há duvidas de que a sanidade animal é tratada como
prioridade em Santa Catarina. Para comemorar as conquistas do agronegócio
catarinense e os dez anos do reconhecimento internacional de Santa Catarina
como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde
Animal (OIE), a Assembleia Legislativa promove uma Sessão Especial, nesta
segunda-feira, 3, às 19h, no Auditório Deputado Osni Régis.
O objetivo do evento é celebrar essa conquista dos
produtores rurais catarinenses e homenagear entidades e personalidades que
contribuíram para fazer de Santa Catarina o único estado do país reconhecido
pela OIE como livre de febre aftosa sem vacinação. Esse status sanitário
diferenciado foi fundamental para que o estado se tornasse o maior exportador
de carne suína e o segundo maior exportador carne de frango do Brasil,
alcançando os mercados mais competitivos do mundo.
Histórico
O último foco de febre aftosa em Santa Catarina aconteceu em
1993 e a partir de 2000 foi suspensa a vacinação contra a doença. Em 25 de maio
de 2007 representantes do Governo do Estado compareceram à Assembleia Mundial
da OIE, onde receberam o certificado que faz do estado uma zona livre de febre
aftosa sem vacinação.
Para conquistar e manter a excelência em sanidade animal,
Governo de Santa Catarina, Ministério da Agricultura, agroindústrias e
produtores rurais estão unidos e os esforços são imensos. A Companhia Integrada
de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) mantém barreiras
sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que
controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários. Além do
controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em
Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.
Já que é proibido o uso de vacina contra febre aftosa em
todo o território catarinense, não é permitida a entrada de bovinos
provenientes de outros estados. Para que os produtores tragam ovinos, caprinos
e suínos criados fora de Santa Catarina é necessário que os animais passem por
quarentena tanto na origem quanto no destino e que façam testes para a febre
aftosa, exceto quando destinados a abatedouros sob inspeção para abate
imediato.
O Governo do Estado mantém ainda um sistema permanente de vigilância para demonstrar a ausência do vírus de febre aftosa em Santa Catarina. Continuamente, a Cidasc realiza inspeções clínicas e estudos sorológicos nos rebanhos, além de dispor de uma estrutura de alerta para a investigação de qualquer suspeita que venha a ser notificada pelos produtores ou por qualquer cidadão. A iniciativa privada também é uma grande parceira nesse processo, por meio do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa).
TEXTO/ ASSESSORIA DE IMPRENSA