Escola Dimer Pizzetti experimenta realidade aumentada para estudo de Ciências
Içara (SC)
Além dos modelos anatômicos em escalas ampliadas, os estudantes do quinto ano da Escola Estadual Dimer Pizzetti puderam observar o coração em diferentes ângulos com realidade aumentada nesta quinta-feira dia 29. Por meio de tablets, os jovens conheceram melhor o sistema cardiovascular que estudaram previamente em sala de aula. Também tiveram a oportunidade de usar estetoscópios para escutar os corações cheios de curiosidade dos colegas. E para o manuseio dos equipamentos, além do conhecimento detalhado das cavidades e camadas, contaram com o auxílio dos acadêmicos da Universidade Federal de Santa Catarina.
“Estudamos o corpo humano ao longo de todo o ano. Realizamos demonstrações em sala de aula, todavia com recursos limitados e modelos anatômicos pequenos. A realidade aumentada nos trouxe uma inovação. É uma interatividade que permite que eles não decorem apenas, mas efetivamente aprendam”, indica a professora de Ciências, Tatiane Canarin. "Ser médico é uma opção que considero para o meu futuro. E essa aula vai me ajudar", enaltece Arthur Sartor Rodrigues. O jovem de 11 anos foi o principal participante nesta tarde e obteve quatro pirulitos pelos acertos.
A tecnologia adquirida pela UFSC já interagiu com alunos de Araranguá, Forquilhinha, Ermo e Maracajá. A escola do bairro Liri, em Içara, fechou então o ciclo de 2018. “Utilizamos a realidade aumentada para o estudo da anatomia na Medicina. Além da universidade, levamos às escolas como uma ferramenta também para o reforço no ensino", coloca a professora do curso de Medicina, Iane Fransceschet. “Iniciamos a integração da universidade e as escolas pelo coração, mas temos a possibilidade de explorar também o fígado e o cérebro de forma virtual. O conteúdo depende da programação escolar”, pontua a coordenadora do curso de Engenharia da Computação da UFSC, Eliane Pozzebon.
TEXTO E FOTO/ CANAL IÇARA