• Empresas do setor plástico ingressam com dissídio coletivo

Empresas do setor plástico ingressam com dissídio coletivo

14 Set, 2018 17:51:18 - Economia

Criciúma (SC) 

Representantes de trabalhadores e das empresas do setor plástico de Criciúma e região participaram de uma audiência de mediação no Ministério do Trabalho e Emprego, na segunda-feira, dia 10, na tentativa de chegar a um acordo sobre a renovação da convenção coletiva da categoria, que expirou em 31 de março. Sem chegar a um consenso, a classe patronal decidiu ingressar com o processo de dissídio coletivo junto à Justiça Trabalhista.

“A sexta rodada de negociações realizada através de uma audiência de mediação junto ao MTE, proposta por iniciativa dos sindicatos patronais, Sinplasc (Sindicato das Indústrias Plásticas do Sul Catarinense) e Sindesc (Sindicato das Indústrias de Descartáveis Plásticos), acabou sem qualquer avanço no debate da redação da convenção. Após o encerramento desta última tentativa, em face da manifestação do sindicato dos trabalhadores de manter a paralisação, os sindicatos patronais prosseguirão ingressando com o processo de Dissídio Coletivo de Greve, nos termos deliberados pela assembleia geral extraordinária ocorrida em 10 de setembro de 2018”, manifestou-se a classe patronal através de nota.

Da mesma forma, o sindicato laboral reconheceu que não houve qualquer avanço nas negociações. “Sem nenhuma nova proposta e, sobretudo, nada de projeções para aumento real nos salários e do abono. Assim começou e terminou a reunião, realizada a pedido dos sindicatos patronais com intermediação do Ministério do Trabalho e Emprego”, afirmou a entidade sindical.

“Foram quase duas horas de reunião, nas quais os representantes dos patrões não apresentaram nenhuma proposta diferente daquela que foi rejeitada por unanimidade nas oito assembleias da categoria, por claramente retirar direitos e conquistas históricas da categoria”, resume o presidente do sindicato laboral, Carlos de Cordes.

Ao final da reunião, ele lamentou ter sido acionada e utilizada a estrutura do Ministério do Trabalho e do auditor fiscal Francisco Gonçalves. “Para um encontro em que a comissão formada pelos patrões não apresentou nenhum número novo para reabrir as negociações com os trabalhadores”, aponta. A diretoria executiva do sindicato, após a reunião, se reuniu com os demais diretores e com o comando de greve para estabelecer novos encaminhamentos. A surpresa, segundo o sindicalista, deve ser a principal estratégia nos próximos passos da mobilização da categoria.

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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