Empresa incubada na CRIE apresentará proposta para contenção de casuarinas
Criciúma (SC)
Nativa da região asiática, a casuarina equisetifolia, ou popularmente conhecida como, casuarina, se refere a uma espécie de árvore visualmente semelhante ao pinheiro. No município de Laguna, já é possível identificar a incidência das espécies próximas às dunas. Entretanto, a presença da casuarina pode destruir a vegetação local.
Para conter a situação, a empresa da Incubadora CRIE da Unisul, Marítima Consultoria Ambiental, irá apresentar um projeto para a prefeitura de Laguna, com o intuito de controlar as casuarinas que estão invadindo a Praia do Mar Grosso, uma das regiões afetadas.
As espécies podem ser vistas na Praia do Mar Grosso e na Praia do Gi. Enquanto isso, na Prainha, localizada ao lado sul dos Molhes, é perceptível o aparecimento de algumas árvores de casuarina. Com sua presença, a vegetação nativa pode ser destruída e contribuir para o processo de erosão da zona costeira.
Problemas futuros
Segundo a bióloga e sócia da Marítima Consultoria Ambiental, Aline Zaccaron Meurer, o dano causado pela espécie pode ser ainda maior. “Nosso receio é que daqui a pouco essa espécie chegue até o Gravatá, considerada uma praia selvagem e totalmente deserta”.
Em setembro de 2012, o Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), categorizou a casuarina como uma espécie exótica invasora do estado de Santa Catarina. Uma das formas de conter a propagação da mesma, se refere a um plano de ação emergencial e um monitoramento referente ao crescimento das árvores.
Segundo Aline, a planta é utilizada, em geral, para fixação de dunas, conservação do solo, combustível (devido ao alto valor calórico da madeira), assim como para uso decorativo.
Em maio deste ano, a prefeitura de Garopaba contratou e financiou a empresa Marítima Consultoria Ambiental para desenvolver um projeto de mapeamento populacional das espécies.
TEXTO/ASSESSORIA DE IMPRENSA
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