• Dresch questiona renovações de contratos enquanto saúde está caótica

    "Os contratos de que somam mais R$ 100 milhões neste ano com publicidade estão em dia, já os repasses de recurso para  saúde estão suspensos"

Dresch questiona renovações de contratos enquanto saúde está caótica

01 Set, 2017 10:10:15 - Saúde

Florianópolis (SC)

O deputado Dirceu Dresch, líder da Bancada do PT na Alesc, pediu esclarecimentos, durante a sessão plenária desta quinta-feira (31), sobre as sucessivas renovações dos contratos de publicidade do governo do Estado. “É o sexto ano em que o contrato é renovado com a mesma agência que fez a campanha do governador Raimundo Colombo. Por meio de aditivos, é a que está levando os recursos e não ocorre mais licitação, o que poderia baratear o custo”, denunciou. Em contrapartida, segundo o deputado, a saúde pública de Santa Catarina, que deveria ser prioridade, está caótica. “Os contratos de que somam mais R$ 100 milhões para este ano com publicidade estão em dia, já os repasses de recurso para  saúde estão suspensos. A dívida de mais de R$ 700 milhões, que esconderam por tanto tempo, é devido à incompetência, má gestão ou improbidade administrativa? , questionou.

Além da artimanha, que mantém por anos o contrato com a mesma empresa de publicidade, Dresch cita a manobra fiscal que teve origem no desvio de mais de R$ 1 bilhão em impostos pagos pela Celesc relativos a ICMS, que ao invés de entrarem na conta do governo, foram creditados como doação na conta do Fundo Social. Este crime fiscal, afirmou o deputado, retirou recursos da saúde mais de R$ 120 milhões da saúde. “Entendo, inclusive, que aqui caberia a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). E onde está o governador que não se pronuncia publicamente?”, provocou.

Dresch disse que a situação da saúde reflete os impactos negativos da ruptura democrática que ocorreu por ocasião do impeachment, especialmente na população mais pobre, mas também para o conjunto da sociedade e para o Brasil. “Este pacote está sendo desembrulhado todos os dias.” Segundo ele, com a redução na arrecadação neste momento “pós-golpe” o problema vai se agravar e ainda mais quando as emendas constitucionais que limitam os gastos em saúde e educação estiverem totalmente implantadas. “Vai impactar muito mais o povo que precisa do SUS, dos hospitais públicos e os que estão nas filas de cirurgia”, lamentou.

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REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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