Dresch destaca mobilizações do Dia Internacional da Mulher
Chapecó (SC)
O líder do PT na Assembleia Legislativa, deputado Dirceu Dresch, participa nesta quarta-feira, 8 de março, de atos que marcam a passagem do Dia Internacional da Mulher na região Oeste, em Chapecó e São Miguel do Oeste. Na tribuna do Legislativo, ele afirmou que a data, muito mais que uma homenagem, é um momento de reflexão, de as mulheres irem às ruas defender os direitos conquistados e de a sociedade se unir pelo combate a todo e qualquer tipo de discriminação e de violência contra a mulher.
"A equidade de direitos, a igualdade salarial entre homens e mulheres, o combate à violência e o direito à liberdade plena são lutas que a sociedade não pode deixar de perseguir porque a desigualdade, o preconceito e a agressão existem nas estatísticas e na vida real da mulheres", disse.
Dresch também atacou as propostas do governo Temer que visam alterar as leis trabalhistas e previdenciárias. "A PEC 287 acaba com a regra que permite que mulheres se aposentem cinco anos mais cedo do que os homens. Temer e seus aliados fecham os olhos para as desigualdades no mundo do trabalho e o fato de as mulheres terem dupla ou tripla jornada devido aos afazeres domésticos e cuidado com os filhos. Para as mulheres agricultoras, camponesas, a agressão é ainda maior, já que tira delas a condição de seguradas especiais da previdência social. Uma conquista de décadas que garantiu dignidade no meio rural brasileiro."
Contra violência
O deputado também destacou o aumento dos casos de violência contra a mulher e cobrou do Estado mais estrutura de atendimento especializado às vítimas e políticas de enfrentamento a violência doméstica. "Em 2016, 46 mulheres foram assassinadas por parceiros ou parentes; outras 1.318 foram estupradas. São dados alarmantes que precisam de resposta imediata".
Para o deputado é preciso combater a cultura patriarcal. "O respeito às mulheres precisa começar dentro de cada casa, dentro de cada instituição, dentro de cada partido político. Trabalhar com nossas crianças e jovens, entender que por trás daquela piadinha inocente, há a construção de estereótipos que inferiorizam e subjugam a figura da mulher."
TEXTO: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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