Curta Metragem é selecionado para festivais de cinema

01 Set, 2017 16:30:45 - Educação

Tubarão (SC)

A formanda do curso de Cinema, Tatiana Wisniewski, iniciou um projeto no ano passado de um filme curta metragem. A produção, que por pouco não teve um final feliz, agora  participará do Shanghai Queer Film Festival e Festival de Curtas da Lapa. O filme “Audire. Videre. Sentire.” retrata por meio das cores os sentimentos: amor, ódio, alegria e tristeza.
No final de 2016, com o projeto já elaborado, a aluna teve um problema com o seu computador e perdeu todos os arquivos. Já desesperada, recebeu ajuda do professor do curso do cinema Daniel Izidoro. Infelizmente, houve outro problema. “O professor Izidoro falou que tinha no computador, aí marquei um dia de manhã para ir buscar. Quando eu fui lá o arquivo corrompeu do nada. Perdi o projeto”, relembra.
Com o apoio do professor e o suporte do laboratório AEIOU, localizado na unidade Pedra Branca, a aluna refez o projeto em menos de 10 horas. “Aquele dia de manhã mesmo ele disse que o estúdio estava disponível, se eu quisesse gravar naquele dia, dava. Eu consegui achar as atrizes, comprar a tinta, preparar tudo, regravar e editar o projeto, foi quase uma maratona”, conta Wisniewski.
Sem expectativas, Tatiana inscreveu o filme em festivais de cinema. “Eu mandei o filme para alguns festivais só pra ver como eram as inscrições, nunca imaginava que que receberia o e-mail de volta me parabenizando. Por enquanto ele foi selecionado para as mostras não competitivas do Shanghai Quer Film Festival e do Festival de Curtas da Lapa – no Rio de Janeiro, ainda tem chance de entrar em outros, pois não tive a resposta de todos ainda”, fala.
Tatiana afirma que o projeto tinha teor experimental. “Era para mostrar os sentimentos em um relacionamento, amor, ódio, alegria e tristeza. O casal expressa esses sentimentos através de dança e de cores, a gente deu tinta nas mãos deles, e eles iam se pintando como eles sentiam, se pintavam conforme a música tocava”, descreve.
Agora, Tatiana está em pós-produção do filme que apresentará como trabalho de conclusão de curso. Devido aos festivais exigirem a exibição inédita dos filmes, “Audire. Videre. Sentire. ” não poderá ter uma prévia divulgada. A estudante de cinema agradece os envolvidos e conta sobre as suas perspectivas. “Tive que trocar toda a equipe do projeto original, foi utilizado o AEIOU, usando a luz negra, por ser um filme em neon. Eu pretendo fazer um mestrado fora e focar na direção de audiovisuais. Não sei se o maior, mas um grande aprendizado que o curso do cinema me deu foi que: para fazer cinema você tem que ir atrás, você passa noites sem dormir, fica o dia todo de pé, e a gente se estressa e tem que continuar firme e forte. Mas se gosta, vale a pena”, finaliza.

TEXTO/ASSESSORIA DE IMPRENSA

REDAÇÃO JINEWS
Postado por REDAÇÃO JINEWS

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