Conheça as maiores travessias por pistas elevadas da duplicação

Palhoça (SC)

Na duplicação da BR-101 sul, entre os municípios de Palhoça (SC) a Osório (RS), a construção de pistas elevadas serve de travessias em terrenos com histórico de alagamento, ligação entre segmentos e encurtamento de acessos. No trecho catarinense há duas travessias elevadas – em Maracajá e Araranguá, e uma no traçado gaúcho, em Maquiné. Todas as estruturas estão concluídas e liberadas ao tráfego de veículos.

As pistas elevadas, também conhecidas como elevados, são estruturas maiores que os viadutos, com uma ou duas faixas de rolagem construídas. Nos 348 quilômetros de obras para expansão rodoviária da BR-101, três segmentos se destacam pela engenharia, dimensões e capacidade de tráfego. A maior travessia elevada fica no Contorno de Araranguá, com cerca de 2.030 metros de extensão, construída no km 409.

A estrutura desse segmento foi concebida para ser viaduto com pouco mais de 360 metros de extensão, com acessos (cabeceiras) feitas em taludes com aterro compactado. O projeto foi revisado e ganhou a construção de toda a plataforma em pilares, dando maior fluidez à geografia do terreno no entorno. Nessa travessia há tráfego de veículos em duas pistas, com quatro faixas de rolagem (duas para cada sentido de circulação) com acostamentos e proteções de concreto no centro e nos bordos de pistas.

Já o elevado construído na várzea do Rio Maquiné, entre o km 64,5 ao km 66,5 do trecho gaúcho de duplicação tem dois mil metros de extensão e foi construído para ligar a BR-101 Sul aos dois túneis construídos no Morro Alto. A estrutura encurta a ligação entre o acesso ao município de Maquiné até os túneis em pouco mais de dois quilômetros, reduzindo o percurso de pistas. Esse segmento tem histórico de alagamento sobre a plataforma.

Assim como em Maquiné, o elevado do Banhado de Maracajá, em Santa Catarina, foi construído para garantir a trafegabilidade pela rodovia federal quando há inundação dos terrenos vizinhos. Localizado no km 404 da BR-101, em Maracajá, a estrutura tem 1.736 metros de extensão e, mesmo tendo uma faixa de rolagem apenas, é capaz de agregar o fluxo nos dois sentidos de tráfego em caso de interrupção no sentido Sul-Norte, completando o conjunto de viadutos liberados entre o km 404 ao km 411. Mesmo que a elevação do Rio Araranguá inunde a região lindeira e interrompa a pista em nível, os veículos seguem pelas elevações construídas.

Algumas pontes construídas no segmento gaúcho têm acréscimo de pistas elevadas, para evitar que a elevação do leito dos rios interrompa o tráfego de veículos. Diferentemente do trecho catarinense, os cursos d‘agua na duplicação no Rio Grande do Sul estão localizadas em extensas áreas planas. Por isso, pontes como a do Rio Cardoso (km 21), Rio Três Forquilhas (km 40,5) e Rio Maquiné (km 64,4) têm pistas elevadas construídas em anexo das estruturas.

Todas as travessias elevadas, nos trechos catarinense e gaúcho, estão liberadas ao tráfego de veículos. 

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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