Comissão quer reduzir impacto do transporte de areia em Maracajá
Maracajá (SC)
Uma comissão formada por moradores das localidades de Encruzo do Barro Vermelho e Espigão da Toca, em Maracajá, vereadores e prefeitos de Maracajá e Araranguá vão se reunir às 10h desta sexta-feira (11) com o empresário José Eckert, proprietário de uma jazida de areia na localidade de Rio dos Anjos, em Araranguá.
A atividade econômica, que movimenta diariamente dezenas de caminhões, impacta com as condições de vida de mais de 350 famílias. Poeira, barulho, danos a residências e segurança das pessoas são os efeitos do transporte de areia até a BR-101 por rodovias de Maracajá que serão debatidos no encontro.
Uma audiência pública realizada na noite de segunda-feira (7), no Encruzo do Barro Vermelho com quase 200 moradores daquela localidade e da de Espigão da Toca debateu o assunto e os efeitos da exploração da areia em Araranguá e o transporte pelas rodovias de Maracajá.
O encontro contou com a presença dos prefeitos dos dois municípios, Arlindo Rocha e Mariano Mazzuco, vereadores das duas cidades e o empresário José Eckert, além de lideranças comunitárias. A solução definitiva do problema, segundo Arlindo, é o asfaltamento dos 2,2 quilômetros da rodovia em Maracajá e cerca de 900 metros em Araranguá.
“A parte de Maracajá do Fundam, do governo do estado, que deve representar em torno de R$ 2 milhões, serão destinados para o asfaltamento desta rodovia”, assegurou o prefeito maracajaense. O problema que resta, salienta, é minimizar os efeitos do transporte até que a verba estadual seja liberada e a obra realizada.
“É para pactuar as condutas de cada um até que a pavimentação ocorra é que formamos a comissão e vamos negociar de forma madura, tranquila e pacífica com a empresa que explora a jazida e faz o transporte, visando sobretudo, garantir que a atividade econômica continue normalmente, mas que as famílias diretamente impactada também possam ter condições dignas de vida”, ressaltou Arlindo Rocha.
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