• Coluna de Maso Nyetto - 19 de julho/2018

Coluna de Maso Nyetto - 19 de julho/2018

19 Jul, 2018 10:00:42 - Colunistas

“Nestes últimos anos, estou tento a oportunidade de passar por três secretarias que são os pilares de uma gestão pública, Educação, Assistência Social e agora Saúde. São três camisas que passo a defender com propriedade”.  Secretária de Saúde do município, Jaqueline dos Santos, quando assumiu a pasta em 18 de junho de 2018.

O vereadores Antônio de Mello (MDB) e Itamar da Silva (PP)

posicionaram-se contrários projeto de lei do Executivo Municipal que o autoriza a aceitar um desconto entre 20% e 40% em um precatório que tem a receber do Governo do Estado. 

Com isso, a Administração Municipal conseguiria antecipar o recebimento, porém poderia perder até R$ 1,2 milhão no desconto. O crédito total chega a R$ 3,4 milhões e o valor está relacionado a valores de ICMS não recebidos pelo município o que acabou gerando a ação

Mello, que votou contrário ao projeto, comentou que o fato de pertencer ao partido do atual prefeito, não quer dizer que tenha que votar contra aquilo que a consciência acha errado. “O município está abrindo mão com a aprovação deste projeto de R$ 1.2 milhão, que daria para comprar cinco caminhões, com esse dinheiro. Nós estamos aprovando um empréstimo de R$ 10 milhões, esta casa está aprovando e eu votei a favor do município para aplicar em obras. Está perfeito, agora abrir mão de R$ 1,2 milhão para receber a vista, eu não acho justo com os contribuintes de Içara. Acho que o fato de você abrir mão dessa receita, la na frente pode prejudicar alguma coisa, eu pego o dinheiro e recebo agora, e depois? Acho que o município continua depois do mandato, o mandato termina seja lá quem for o prefeito, ele vai ter que continuar trabalhando e ele vai ter que ter recurso, se nós entrarmos nessa de abrir mão do dinheiro, que nós temos pra receber, lá na frente como é que nós vamos pagar? Então volto a dizer voto contrário com plena consciência de estar fazendo a coisa certa, o município não deve abrir mão deste dinheiro. Por isso eu voto contra embora eu pertença ao partido do prefeito, o MDB, mas não acho justo com o cidadão que contribui. Infelizmente não concordo com esta prática e justifico meu voto, sou contra”.

Silva, por sua vez, disse que o prefeito Murialdo está, completamente maluco, fazer um empréstimo de R$ dez milhões, com dez anos para pagar, e mandou outro projeto perdoando R$ 1,2 milhão. Ele botou os novos vereadores a prova de fogo, não tomou nem um cuidado de mandar um projeto em um dia e o outro em outro, na realidade ele botou vocês (vereadores de situação) em prova de fogo. Em seis anos de mandato e meio, foi o maior absurdo que eu vi, os vereadores aprovarem um negócio diminuindo. O município tem R$ 3 milhões para receber do Estado, ele quer colocar a mão no dinheiro e está perdoando R$ 1,2 milhão. Não é dinheiro do prefeito esse dinheiro é da prefeitura, é renúncia de receita, mas isso, nós vamos botar baixo ele não vai receber. A denúncia vai ser feita, não pode acontecer isso, espera cinco anos e não perde R$1,2 milhão. Está indo para R$ 90 milhões de empréstimo, aí a prefeitura vai ficar quebrada com o próximo prefeito. Isso não é economista é muito atrapalhado”, finaliza.

O vereador Eduardo Michels Zatta (PP) também foi contra. “Referente a este projeto a gente já se posicionou contrário, só venho justificar já que a segunda votação está acontecendo hoje, é uma situação bem complicada. A gente já vem estudando, conhecendo qual é a necessidade do nosso município, a importância desse projeto, como já falei, é simplesmente fácil de entender, porque, no projeto anterior se fazia o pedido para que se votasse em um empréstimo de R$ 10 milhões para o município e agora se perdoa R$ 1,2 milhão, então isso não tem cabimento. É um dos projetos mais absurdos que estamos votando na casa, não tem como a gente perdoar esse valor. Como o vereador Toninho de Mello disse na colocação dele, mesmo estando em uma situação ele tem a posição dele e é isso que a gente tem que fazer aqui, respeitar. Não posso deixar de pedir que olhem com carinho, porque R$ 1,2 milhão é um valor muito alto, a gente perdoa  depois não tem como receber. Espero, como disse nosso vereador Itamar, que isso seja derrubado lá em cima também, porque a gente sabe muito bem que depois que se perdoa esse valor não tem como receber. E a gente deixa de fazer tanta coisa, pois faz um mês que essa casa devolveu para o município R$ 300 mil para tentar zerar algumas filas de consultas, agora a gente perdoa R$ 1,2 milhão. Não tem como entender isso, então a gente tem que pensar bem antes de votar.”

Frase
“Com menos políticos em Brasília, vai sobrar mais dinheiro para resolver os problemas do Brasil. Vários países desenvolvidos, com democracias consolidadas, adotam o sistema Unicameral. Alguns exemplos são: Dinamarca, Finlândia, Noruega, Portugal e Suécia.”. (Deputado federal Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC, apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que o país adote o sistema Unicameral.). 

Últimas NOTÍCIAS

Criciúma (SC) - O presidente da Amrec e prefeito de Siderópolis (SC), Hélio Cesa (MDB), o Alemão,  encaminhou oficio ao secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, solicitando que o Estado assuma o Pronto Atendimento do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), em Criciúma (SC).

Florianópolis (SC) -  Até dia até 23 de agosto o eleitor brasileiro poderá habilitar-se perante a Justiça Eleitoral para votar em trânsito (fora do domicílio eleitoral) nas Eleições 2018. O voto em trânsito pode ocorrer no primeiro, no segundo ou em ambos os turnos, mas somente em capitais e nos municípios com mais de 100 mil eleitores.

Araranguá (SC) - Após 34 anos o ex-deputado estadual Manoel Mota (MDB)  anunciou a desistência em concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa. Mota fez ainda um levantamento das obras e ações que foram realizadas na região com seu apoio e agradeceu a todos que o apoiaram na trajetória política.

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