Coluna de Elza de Mello - 19 de dezembro/2018

19 Dez, 2018 10:30:30 - Colunistas

IÇARA NOSSA TERRA NOSSA GENTE (318)

Como os quadros que compõem as nuanças de nossas vidas se recompõem em tempos e espaços, as observações que fazemos durante essas evoluções nos deixa atônita; muitas vezes. E porque somos seres movidos por sonhos e  emoções, as distorções da consciência moral é motivo de espanto para quem tem retidão de caráter. Para quem tem, é claro. Hoje a ânsia pelo poder e pelo ter, tem se tornado a mola central de todos os anseios. O ter e o poder esmagam a bagagem do humano para a formação  de novos tempos em que o apelo ao consumismo exacerbado coloca o ter acima do ser. O homem alienado e ambicioso torna-se presa fácil para as manobras do poder maquiavélico.  E assim vai-se corrompendo os poderes administrativos. 

Somos seres sociais e a sociedade tornou-se uma aldeia global. Mas a essência humana precisa prevalecer para preservar os valores humanos, senão cairemos na barbárie. Já aconteceu isso em determinadas épocas da História e o resultado foi catastrófico. Não faz tanto tempo que houve a Segunda Guerra Mundial  e um terrível genocídio. Parece que a tendência é repetir a façanha mais uma vez, pois é visível a intolerância humana nos últimos dias. 

Tenho ternura por minha terra e por minha gente, isso é visível. E quando observo a deturpação dos valores humanos, minha alma sofre horrores. Sempre tive muito cuidado com o público e com o patrimônio, que nos fala do ontem de pessoas que foram construtoras de seu tempo, e do hoje com os cuidados de nosso legado. Administrador que não reconhece e não protege o patrimônio cultural de seu município não tem retrospectiva histórica. É lastimável que esteja à frente de uma administração, que seja um gestor. 

Um edil que não sabe nem conceituar sua competência administrativa, é um ser retrógrado socialmente e incapaz de habilidades coerentes. Veja só o significado de um vereador, ou Edil no sentido da palavra: magistrado administrativo na Roma antiga. Razão para que na Europa a figura de Prefeito seja inexistente. É o Presidente da Câmara de vereadores que atua na coordenação do Executivo. Logo não temos Sr. Prefeito, temos Sr. Presidente nos municípios. Um cargo a menos e menos corrupção, é claro. Ah se os vereadores tomassem para si a verdadeira identidade de um nobre Edil e soubesse o seu valor na sociedade. Não precisaria trair a confiança de ninguém para ser bem representado na Casa do Povo. Assim como está atualmente a Casa do Povo torna-se um ambiente atípico à cidadania, uma casa de conchavos politiqueiros. É, porque uma pessoa que foi investigada pelo GAECO e se acha no direito de mediar diretrizes na Casa do Povo está a alinhavar conchavos. Quem sabe está com saudades da movimentação do GAECO ou da fogueira de vaidades em que viveu e pensa em retomar.

Vá saber! Há mais mistérios  entre o céu e a terra do que nossa vã filosofia. Mas os dias passam e as disputas eleitorais se aproximam. A próxima será para a gestão da Cooperaliança, um legado de muito trabalho, suor e esforços compartilhados.  Já ouvi um politico agraciado com os benefícios eleitoreiros falar que pessoas de minha geração já são bananeira que deram cacho e hoje não produzem nada. É ... mas já produzimos e temos nossa família que se desdobra em muitas gerações. Somos elo da mesma corrente de amor e de união e juntos somos mais fortes. Até porque não rejeitamos nossa origem étnica. Não temos vergonha do que fomos, da diáspora que nosso ancestrais enfrentaram para nos fazer florescer em outro canteiro, nossa linda e adorável Içara. Içara e içarenses  que te quero bem!! A todos um feliz e Santo Natal.

ELZA DE MELLO
Postado por ELZA DE MELLO


EXPRESSO COLETIVO ICARENSE
Cooperaliança