Coluna de Elza de Mello - 05 de abril/2017

05 Abr, 2017 11:03:28 - Colunistas

IÇARA NOSSA TERRA NOSSA GENTE (209)

O mês de abril chegou-se cheio de graça. Passou um pano úmido por sobre o espelho do tempo e amenizou  as altas temperaturas. Soprou algumas brisas por sobre as nuvens, e fez cair uma chuva silenciosa e molhadeira, saciando a sede das pastagens e das lavouras. E com a mesma graça foi-se se abrindo ao mês cívico que nos convoca a refletirmos sobre partes importantes de nossa História Brasileira, desde o achamento das terras de pindorama, até a luta dos inconfidentes mineiros.

Para endossar nossas datas cívicas, ganhamos também o maior feriado católico que a Igreja Celebra como Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. E como o achamento, e de colonização do Brasil estava no projeto das Grandes Navegações, que levava como troféu o projeto da Catequese e disseminação do Evangelho de Cristo, a data requer um olhar também histórico da grande Missão ao Atlântico.

Atualmente a rede estadual catarinense criou o dia da família, salvaguardando o dia 08/04 como o dia em que a Escola abre suas portas para receber a família na escola. E assim, não poderia ser diferente. Reservamos o próximo sábado para nossa ação comunitária. Motivação não falta, basta lembrar que nesse ano estamos a festejar os 90 ano de história da EE.B. Antônio Guglielmi Sobrinho. Entre tantas ações, há uma memória valiosa de alunos, pais e professoras que caminharam com as pedras de construção educacional e com o sucesso de egressos em grandes conquistas sociais içarense, catarinense e brasileiro

Mas como estamos a falar de cultura formal, aquela que vamos buscar nos bancos escolares para ampliar nossa educação de base familiar, que me detenho sobre certos motes que usamos para velar e revelar nossas práticas e ações. Vou buscar em  Chaplin, nascido a 18 de abril de 1889, as várias reflexões cidadãs de nossa motivação. É na figura de uma aluno caracterizada de Chaplin que a história da escola será contada, desde sua a gênese. 

Dizia Chaplin que nada é para sempre neste mundo, nem mesmo os nossos problemas. E podemos comprovar que Ele tinha razão. Muitos problemas ocorreram, houve várias mudanças em estruturas físicas e pedagógicas e a Escola continua a sua marcha. Os alunos continuam a buscá-la na construção de seus conhecimentos e na difusão de sua vida social.

Outra fala de Charles Chaplin é eu gosto de andar na chuva, porque ninguém pode ver minhas lágrimas. Tanta gente pode caber nessa frase verdadeira. Alguns alunos ficariam bem, mas os professores caberiam melhor. Quanta chuva foi, e será, preciso para disfarçar as lágrimas de professores competentes e comprometidos que passaram pela EE.B. Antônio Guglielmi Sobrinho! Professores que primam pelo bom trabalho pedagógico e que são intolerados pelos maus alunos, aqueles que não querem nada além de avacalhar com a vontade de mestres e colegas. Mas há a chuva para florir entre algumas sementes, é verdade.

Terceira verdade de Charles Chaplin – o dia mais desperdiçado é o dia em que não rimos. Ai sabemos que ele é digno de muitos aplausos. Ele sabia que amanhã pode ser tarde para o sorriso reprimido. Sorrir é um agradecimento aos irmãos, e refletido à Deus.

Outras verdades desse grande filósofo da Arte são os seis melhores médicos que podemos ter: luz do sol, descanso, exercício, amigos, dieta, auto-estima. Disse ainda que se você ver o sol, verá o poder de Deus, vendo a Lua, estás vendo a beleza de Deus, mas  se você se ver no espelho, está vendo a melhor criação de Deus. 

ELZA DE MELLO
Postado por ELZA DE MELLO


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