Colombo fala sobre as medidas tomadas na Operação Carne Fraca
Brasília (DF)
O governador Raimundo Colombo foi recebido em audiência pelo presidente Michel Temer, no início da noite desta quinta-feira, 30, no Palácio do Planalto, em Brasília. Dois assuntos dominaram o encontro. As ações do governo federal após a operação Carne Fraca e a aprovação do pedido de financiamento do Estado para lançar a segunda etapa do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam). A reforma da Previdência também foi tratada na audiência.
No encontro, o governador agradeceu as medidas positivas e rápidas tomadas pelo governo durante as investigações da Operação Carne Fraca. “Foi na hora certa, na dosagem certa e com a transparência necessária para preservar o consumidor e informar o mercado externo de que havia uma versão que não era real. Isso deu credibilidade e permitiu uma retomada rápida”, disse.
Colombo explicou ainda que Santa Catarina é o maior produtor de carne suína do Brasil e o segundo maior de frango e também o maior exportador, abatendo três milhões de frango por dia. “Isso é muito importante na nossa economia. Além de agradecer o Governo e o Ministério da Agricultura, nos colocamos à disposição para continuar somando forças”, informou o governador.
Sobre o Fundam, programa inédito criado pelo Governo do Estado para investimentos em áreas estratégicas nas cidades de Santa Catarina, o governador destacou o apoio da Secretaria do Tesouro Nacional, que está concluindo os estudos do parecer favorável para a segunda etapa do programa.
“É um financiamento interno para que possamos ajudar os municípios de Santa Catarina a acelerar o desenvolvimento, ser um vetor de geração de empregos e atividade econômica. O Estado faz um financiamento junto ao BNDES e ele repassa para 100% dos municípios. Nós já fizemos isso há dois anos e agora será a segunda etapa. A prefeitura define qual a obra ou compra de equipamentos e o Estado fixa um valor disponível. Para este ano será cerca de R$ 700 milhões”, relatou.
Previdência Social
O governador Raimundo Colombo ressaltou que a aprovação da reforma da previdência, que está em trâmite no Congresso, é necessária para evitar a falência do sistema e a continuidade do pagamento dos benefícios.
Colombo citou as mudanças feitas Santa Catarina na reforma da Previdência do Estado. A nova previdência foi projetada para reduzir o déficit que chega a R$ 3,6 bilhões ao ano, dos quais R$ 2,2 bilhões são bancados pelo caixa do tesouro. “Da forma como estava estruturado, o sistema previdenciário tornou-se insustentável. Não podemos agir de maneira irresponsável e jogar o problema para as próximas gerações”.
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