Cloud Computing: a tecnologia responsável pelo home office

Criciúma (SC)

A recente paralisação dos caminhoneiros que atingiu todo o Brasil, principalmente no que  diz respeito à falta de gasolina, trouxe algumas reflexões no que diz respeito às possibilidades de trabalho e em como a tecnologia pode fazer a diferença. Sem acesso aos principais meios de locomoção, muitas empresas adotaram como alternativa o home office, ou seja, o trabalho em casa.

A medida evitou que os profissionais ficassem parados e o faturamento dos negócios caísse. Mas isso só é possível graças à tecnologia e, nesse caso,  a cloud computing é a principal aliada. A ferramenta permite que qualquer documento, e-mail ou software, desde que hospedado na nuvem, seja acessado de qualquer lugar ou dispositivo com internet. Um estudo da Future Workforce Study constatou que 51% dos brasileiros consideram que a tecnologia torna o trabalho remoto bem mais fácil.

A prática do home office tem sido adotada por muitas empresas, que estão se adaptando à nova realidade e a atual geração de profissionais. Para isso, as corporações estão se adequando e realizando a migração dos seus servidores para a nuvem. Além da facilidade para acessar documentos e manter a produtividade, há benefícios ambientais:  a nuvem permite economia de espaço físico, energia elétrica e equipamentos, sendo mais sustentável do que a construção e manutenção de um parque de TI local. Além disso, a segurança da informação também é um fator considerável quando o assunto é migração para nuvem.

Um exemplo de empresa que adotou tecnologias em nuvem para possibilitar o trabalho home office aos seus colaboradores foi a Ahgora Sistemas, desenvolvedora de tecnologias voltadas à gestão de acesso, presença e ponto eletrônico. “Utilizamos todos os recursos tecnológicos disponíveis para vencer os desafios impostos pela greve dos caminhoneiros. Isso foi primordialmente facilitado devido o fato de utilizarmos um sistema de gestão de ponto completo e em nuvem. A partir dele, possibilitamos aos nossos colaboradores em home office registrar o ponto por aplicativo via navegador de internet (browser) e celular”. afirma Pietro Perini, Diretor de Marketing na Ahgora.  A empresa também utilizou uma ferramenta de apontamento de atividades, o Timesheet, que foi desenvolvida internamente e totalmente integrado ao ponto, e que possibilitou aos gestores acompanhar as atividades realizadas pelos times a distância.  

Migração para nuvem

As empresas que ainda estão se planejando ou em processo de migração para a nuvem precisam estar atentas  a detalhes importantes. O primeiro deles é pensar no fornecedor. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes), apenas 7% das empresas brasileiras de software podem ser consideradas fornecedoras seguras de nuvem. 

Segundo César Schmitzhaus, Diretor de Tecnologia e Informação da Teltec Solutions, é importante o olhar de um profissional com know how de mercado para avaliar o que é necessário e o que não é nesse processo de migração. “Nem sempre é necessário migrar tudo”, aponta o executivo da integradora de soluções em TI.

É preciso avaliar também para que tipo de nuvem a empresa irá migrar: pública, privada ou híbrida. Há também que se preparar para a possibilidade de migração de nuvem-para-nuvem, o que pode significar  a mudança de um fornecedor para o outro.

TEXTO E FOTO/ ASSESSORIA DE IMPRENSA

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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