Centro Tecnológico Satc completa dez anos fomentando pesquisas

Criciúma (SC)

Criado para reunir as pesquisas nas áreas ambiental e de conversão energética, o Centro Tecnológico Satc chega a dez anos de trabalho ampliando sua base de estudos e atendendo à indústria. “Uma das nossas características é a multidisciplinaridade. Para uma demanda apresentada hoje temos uma gama de profissionais qualificados para atuar, cada um em sua especialidade”, pondera o coordenador do CTSatc Luciano Bilessimo.

Quando surgiu, em 2008, espaço de pesquisas se chamou Centro Tecnológico do Carvão Limpo (CTCL) e agregou o Núcleo de Meio Ambiente já existente e ligado ao Sindicato da Indústria de Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc). Foi criado também o Núcleo de Conversão Energética, focado nas pesquisas para agregar valor ao carvão mineral, permitindo que ele possa ser convertido em novos produtos.

“O Centro nasce para dar suporte ao setor carbonífero. Mas hoje, o que há é uma evolução na área de pesquisa abrangendo diversos setores, e a prestação de serviços para diversos segmentos industriais”, revela o pesquisador Thiago Aquino. Esse nível de amadurecimento foi ocorrendo à medida que o próprio Centro foi sendo reestruturado. Para Bilessimo, o equilíbrio financeiro quando se fala em pesquisa é fundamental. “Nossas contas são equilibradas, o que já é um diferencial em se tratando de pesquisa no Brasil”, argumenta. Além disso, a proximidade com a Faculdade Satc, integrando mais os setores, foi importante para alavancar outra ponta, a da formação acadêmica.

Somente no segundo semestre de 2018, estão em andamento mais de 20 trabalhos de conclusão de curso (TCCs) produzidos por estudantes da Faculdade dentro do Centro Tecnológico. “São temas que tem relação com nossas pesquisas, possuem relevância e que estão sendo avaliados por esses jovens pesquisadores”, destaca Aquino.

Espaços

Além do Núcleo de Meio Ambiente e de Conversão Energética mais um também integra o CTSatc, o Núcleo de Eficiência Energética. Profissionais desenvolvem trabalhos que são voltados para a pesquisa científica e para atender às da indústria. “A estrutura física e laboratorial evoluiu muito. Isso abriu a possibilidade de estudos em novas áreas”, comenta a pesquisadora Giovana Dal Pont, que acompanhou todo processo de evolução do Centro.

Para armazenar dados e manter sempre atual a bibliografia dos pesquisadores, o Centro de Documentação e Rede de Informação do Carvão (Cedric) funciona como um espaço de estudos, dando suporte às atividades do CTSatc e oferecendo subsídios nacionais e internacionais para elucidação de dúvidas. Ali estão armazenados documentos do setor, material de estudos, mapas e livros.

O CTSatc possui seis laboratórios que atendem às demandas dos pesquisadores e dão suporte às empresas. Dentro do Laec, Laqua, Labgeo, Lametro, Lacami, LabCO2, Labsyn e e Leat são realizados estudos que envolvem análises de água, combustíveis sólidos (fósseis e renováveis), solo, síntese e caracterização de materiais e calibração de instrumentos, captura de CO2 entre outros pontos.

TEXTO E FOTO/ ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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