Celesc apresenta ações para a temporada de verão em SC

Florianópolis (SC)

A Celesc investiu, em média, nos últimos seis anos, R$ 300 milhões por ano em seu sistema elétrico, em baixa, média e alta tensão. Um dos resultados desses investimentos, somados a uma série de outras ações, é que na temporada de verão 2016/2017 a empresa tem tudo para oferecer mais garantia de fornecimento de energia, com menos interrupções. A expectativa foi demonstrada ontem pelo presidente da Celesc, Cleverson Siewert, que apresentou ao trade turístico catarinense, na sede da companhia, em Florianópolis, as ações para o verão.

Só em 2016 foram inauguradas oito subestações e outras 11 passaram por ampliação ou melhorias, incluindo repotencialização. Obras que não ficaram restritas ao litoral. No caso das novas subestações, foram em Concórdia-São Cristóvão, Santa Cecília, Presidente Getúlio, Blumenau-Fortaleza, Tangará, Camboriú, Palhoça-Pinheira e Ingleses, esta na Capital.

De acordo com Siewert, o verão é o período mais crítico do ano para o sistema elétrico por três aspectos: sazonalidade, com forte concentração de população no litoral, aumento de demanda por energia, com mais uso de ventiladores, aparelhos de ar-condicionado, geladeira e freezers, bem como pelo aumento das ocorrências climáticas, especialmente ventos e raios. Mas algumas ações dos usuários contribuem para piorar a situação, como o excesso de pessoas em um mesmo imóvel alugado para temporada, prática comum em Santa Catarina, e ligações clandestinas. 

Além do reforço do sistema e de ações de automação, que garantem o controle remoto de boa parte da rede, o presidente da Celesc contou que foram investidos R$ 40 milhões em manutenção preventiva, como podas e roçadas, principal causa isolada de desligamentos – 35% das quedas de energia têm como causa vegetação encostando na rede elétrica. Houve ainda, para o período da alta temporada, a contratação de 20% mais recursos humanos, tanto equipes de eletricistas quanto de atendimento. “Fazemos de tudo para não deixar o sistema cair. Mas se cair, por questão climática, temos que estar preparados para restabelecer no menor espaço de tempo possível”, explicou.

Um dos indicadores que demonstram o êxito de uma companhia de distribuição de energia em sua atividade fim é a Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC). No caso da Celesc, janeiro de 2016 foi o que apresentou o melhor resultado em DEC, com o registro de menos de uma hora sem fornecimento por habitante. Para se ter uma ideia, o pior resultado recente foi 2011, com quase duas horas e meia de interrupção média por habitante. “A gente acredita que com os investimentos que vêm sendo feitos e nossa preparação vai ser possível manter esse bom resultado.” A preocupação de Siewert é garantir a moradores e visitantes uma temporada tranquila. “Até porque o verão trabalha muito com Turismo e esse setor representa 12% do PIB (Produto Interno Bruto) catarinense. A infraestrutura da energia elétrica tem que ser condizente com aquilo que a sociedade precisa.”

Acompanharam a apresentação do presidente da Celesc o presidente da Santur, Valdir Walendowsky, o presidente do Conselho Estadual de Turismo, Rogério Siqueira, e o deputado Leonel Pavan (PSDB).

CNR-SC/ADI-SC/Central de Diários

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Postado por REDAÇÃO JINEWS

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