Celebração na Catedral encerra o 23ª Festival Internacional de Corais
Criciúma (SC)
Os versos da canção “Mérica, Mérica”, interpretados pelo Coro Comelico da Província de Belluno, na Itália, finalizaram de forma emocionante as apresentações musicais do 23ª Festival Internacional de Criciúma. A ação foi realizada na missa de Ação de Graças deste domingo (27), na Catedral São José, na Praça Nereu Ramos. A iniciativa da Associação Coral de Criciúma, Associação Latino Americana de Canto Coral (Alacc) e Administração Municipal via Fundação Cultural de Criciúma (FCC), começou na quinta-feira (24), no Teatro Municipal Elias Angeloni, e ofereceu ao público apresentações musicais gratuitas com 20 grupos de Criciúma e região, além dos cantores italianos. “As pessoas que deixaram de ir à praia na manhã deste domingo para estar na missa na catedral com certeza fizeram uma sábia escolha e saíram da igreja felizes e emocionadas.
Temos muito forte na nossa região a cultura italiana e ouvir esses cantos hoje foi arrepiante. Quando cantaram Mérica, Mérica e perceberam que o público os acompanhou, também os participantes do Coro italiano ficaram emocionados. Essa é a beleza da cultura que atravessa fronteiras”, comenta o prefeito Márcio Búrigo, que participou do encerramento.
O representante da Alacc internacional no Brasil, Telmo Engelmann, ficou emocionado ao falar sobre as apresentações do Festival. “Canto em corais há 66 anos, uma vida inteira dedicada à música. Aprecio as apresentações do festival e digo com muita certeza que esse é um dos eventos mais lindos que a cidade oferece”, afirma Engelmann.
Nesta edição do Festival Internacional de Corais, os grupos foram convidados para participar de um bate-papo sobre “Os desafios do canto coral na atualidade” mediado pelo professor Sérgio Figueiredo, o maestro do Coral Espírita, Reinaldo Hoepers, o maestro do Musical Satc, Maurício Ghedin Correa, e a maestrina do Coral Unisul, Maria Miranda da Silva. O encontro ocorreu no último sábado (26), no Cine Shopping Della, e contou com a participação de 40 coralistas.
“A principal dificuldade é a carência de momentos como este, onde os participantes de corais possam compartilhar dificuldades e buscar novas soluções. O primeiro passo para superar esses problemas estamos dando hoje”, destaca Figueiredo.