Ceart Aberto à Comunidade ocorre na Udesc em edição especial pela Consciência Negra

23 Nov, 2018 10:20:23 - Santa Catarina

Florianópolis (SC)

Atividades artísticas e culturais gratuitas para adultos e crianças ocorrem novamente neste sábado, 24, no Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Neste mês, o projeto "Ceart Aberto à Comunidade" será realizado em edição especial pelo Dia da Consciência Negra, integrando uma programação expandida de 20 a 29 de novembro, a Semana da Consciência Negra no Ceart.

A programação diversificada conta com oficinas, feiras, apresentações artísticas, exposições, lançamentos de livros, atividades para crianças a partir de cinco anos, entre outras ações voltadas ao tema. Durante o evento, às 19h, será realizada a cerimônia oficial de entrega da Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa, concedida pelo Conselho Estadual de Cultura de Santa Catarina, com apresentação musical de Dandara Manoela.

Outro destaque do evento é a presença do grupo Netos de Bandim, da Guiné-Bissau, que realizará oficinas de dança e percussão tradicional guineense e também um espetáculo de dança. Entre as demais oficinas, serão abordados temas como mulheres na capoeira Angola, gastronomia negro-africana, escrita acadêmica para estudantes negros, respiração e consciência e desenho de observação.

Nas apresentações artísticas, a programação terá a Bateria Africatarina, a performance Abayomi, o espetáculo teatral vÔ Me EscOndê aQui!, a intervenção teatral Cruz e Sousa - Cisne Negro, a contação de histórias A origem do fuxico, e a arte mural O senhor do Hip Hop.

Feiras de artes, moda, artesanato, gastronomia e de produtos orgânicos complementam a programação, que também terá lançamento dos livros Cartas entre Marias: uma viagem à Guiné Bissau, de Virgínia Maria Yunes; A Fonte da Inspiração, de Ricardo Mpova; e Cruz e Sousa: Dante Negro do Brasil e Carolina: uma biografia, ambos de Tom Farias.

A Lei 12.519 de 2011 instituiu oficialmente o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra em 20 de novembro, data que marca a morte de Zumbi dos Palmares.

Confira o cartaz com a programação e a descrição detalhada de cada atividade no site. Mais informações pelo site do eventofacebookinstagram e pelo e-mail ceartaberto@gmail.com.

Programação

> Feiras | 12h às 17h30

- Feira Gastronômica
Gastronomia artesanal para todos os gostos
Local: Deck do Ceart

- Feira de Artes, Moda e Artesanato

Alunos, ex-alunos e comunidade expondo o que de melhor sabem fazer. Com o apoio do programa de extensão Ecomoda, tem como objetivo fomentar a economia solidária e circular de roupas, acessórios, artes e artesanato em geral.
Local: Hall do Bloco Amarelo (BAM)

- Feira de Produtos Orgânicos
Mini feira de produtos orgânicos da agricultura familiar catarinense.
Local: Deck do Ceart

> Espaço Criança | 13h30 às 16h

Sinopse:
 Jogos, contação de histórias e muita arte e criatividade para crianças dos 5 aos 13 anos!
Público-alvo: crianças dos 5 aos 13 anos (menores de 5 anos só podem participar acompanhados dos pais ou responsável).
Local: Entrada do Ceart
Coordenação: Programa de Extensão Life (Udesc Ceart) - Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores.

> Apresentações Artísticas | 14h às 21h

Arte mural em processo: O senhor do Hip Hop | 14h às 19h

Sinopse: 
O movimento Hip Hop surge na década de 70 na cidade de Nova York, no bairro do Brooklyn. A comunidade local naquele momento era composta por latinos, negros e outros imigrantes. Mas o Hip Hop possui um vínculo muito importante com os movimentos pelos direitos civis dos negros, com grandes líderes como Malcom X e Martin Luther King. Esse mural seria a representação do primeiro participante do movimento social Hip Hop. Segurando o BoomBox, rádio portátil, que serviria como  trilha sonora dos grandes guetos e a Lata de Spray, forma em que os jovens da periferia usavam para demarcar nomes e criar graffitis pela cidade. O “Senhor do Hip Hop” veste roupas que remetem a moda daquela época, com cores extravagantes e um óculos futurista. O movimento Hip Hop possui mais de 40 anos de idade, ainda influenciando gerações que encontram alguma forma de atuar. Seja através da música, do graffiti ou da dança, todos esses elementos formam o Hip Hop.

Local: 
Parede externa do Departamento de Artes Cênicas
Artistas: Sara Duarte Mateos e David Botelho

Contação de histórias: A origem do fuxico | 14h30 às 14h50

Sinopse:
 Fuxico é a arte de cortar e franzir tecidos coloridos, formando flores, construindo peças de decoração e vestuário. Quem participa desta arte com retalhos de tecidos são artesãs que valorizam a cultura e gostam de fuxicar. Falta-nos conhecimento histórico sobre o fuxico, havendo necessidade de mostrar o valor do mesmo e sua importância no processo sóciocultural, envolvendo as comunidades para o crescimento da produção de fuxico. Em 2013, fundou a Companhia do Fuxico, em Florianópolis, após o Fórum de Cultura realizado em comemoração à semana do Folclore, para oportunizar a reunião de todos que estão dispostos(as) a fuxicar. Com essa convivência entre os participantes, se aprende com a troca de conhecimentos.

Local: 
Hall do Bloco Amarelo (BAM)
Artista: Valdeonira Silva dos Anjos (Dona Val)

Minibiografia: 
Valdeonira Silva dos Anjos é professora aposentada da Rede Pública Estadual de SC, presidente, fundadora e atuante da Associação de Mulheres Negras Antonieta de Barros (AMAB), presidente da Companhia do Fuxico de Florianópolis e fundadora do primeiro grupo de mulheres negras de Florianópolis.Tradicional militante do movimento social negro no segmento de mulher, que, com seus mais de 80 anos, prossegue contribuindo ativamente para a valorização da mulher negra no estado. É coordenadora do projeto Afro-Artesã da AMAB, ministrante de cursos diversos no âmbito do artesanato e sua preocupação com as mulheres, cursandas da Associação, é focada na geração de renda.

Performance: Abayomi | 15h

Sinopse:
 A performances trata de memórias da travessia do Atlântico que os povos africanos foram obrigados a fazer sequestrados. Ela remete à criatividade, sensibilidade e fortaleza construída por eles diante de ostensiva violência com tecnologias de (re)existência, apresentadas ao público por valores e práticas ancestrais transcendentes de povos desta matriz.

Local: 
Hall do Bloco Amarelo (BAM)
Cantora e Performer: Roberta Lira
Percussionista: Dário Cunha
Minibiografia: Roberta Lira é cantora, professora de canto e musicalização, atriz e performer, pesquisadora e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da UFSC. Fundadora da Kurima Bantu Mulheres Mudempodiro e do Coletivo de Estudantes Negras e Negros da UFSC Kurima, onde atua como Diretora Executiva e de Projetos, Arte e Cultura.

Teatro: Vô Me Escondê Aqui! | 15h30

Sinopse: 
Chove torrencialmente! Curalina Fosfosol precisa se esconder da chuva. Entra num recinto e dá de cara com o público. Aproveita o momento para compartilhar suas emoções e se satisfazer com o prazer de contar histórias enquanto espera a chuva passar. Compartilha uma história de aventura e um amor nada convencional. Quando a chuva passa, se despede e continua sua jornada pela vida... O espetáculo “Vô Me Escondê Aqui!” é resultado do Projeto "Bota a Palhaça pra fora de vez", que buscou um diálogo entre a linguagem da palhaçaria e a contação de histórias.

Público-alvo:
 Público em geral
Local: Entrada do Ceart (Espaço Criança)
Atriz/Palhaça: Drica Santos
Minibiografia: Drica Santos é atriz, palhaça, pesquisadora e professora de teatro. Além de gerir seu trabalho como palhaça e trabalhar como atriz de produção independente, atualmente, colabora com a (Em) Companhia de Mulheres - Coletivo de Pesquisa Teatral Feminista e com a Cia La Vaca de Florianópolis. Suas pesquisas poéticas possuem os seguintes eixos: negritude e poéticas políticas, fronteiras de atuação na contação de histórias e recentemente alia a linguagem da palhaça à pesquisa de contação de histórias, representatividade negra e descolonização. Graduada pelo curso de Licenciatura em Educação Artística com habilidade em Artes Cênicas da Udesc, possui doutorado e mestrado em Teatro pelo Programa de Pós-Graduação da Udesc.

Dança: Fidjus di Guiné Cultural | 17h às 18h30

Sinopse:
 Esse espetáculo retrata um pouco das etnias Manjaca, Falupe, Kumpune, Kabaró, entre outras. Ligadas a percussão e toda a magia da cultura africana, os bailarinos e percussionistas desvendam todo o processo corporal e rítmico da cultura tradicional guineense, em um grande espetáculo.

Local: 
Sala Espaço 1 (Departamento de Artes Cênicas)
Artistas: Cia Netos de Bandim (Guiné-Bissau)
Minibiografia: Esse projeto visa aproximar as culturas brasileira e africana, através da música, em especial, os tambores regionais. O Grupo Cultural Netos de Bandim estará no Brasil no mês de novembro de 2018, para uma série de apresentações e formações em dança e percussão tradicional guineense. Esse evento faz parte do processo de intercâmbio entre Brasil e África idealizada e realizada pelo educador Beto Oliveira, desde o ano de 2009, na cidade de Bissau, na Guiné Bissau.

Teatro: Cruz e Sousa - Cisne Negro | 19h

Sinopse: 
Interpretação de poemas do poeta simbolista Cruz e Sousa
Local: Auditório do Bloco Amarelo (BAM), durante a entrega da Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa pelo Conselho Estadual de Cultura.
Artista: JB Costa
Minibiografia: Graduado em artes Cênicas e Dramáticas (Teatro) pela Udesc, funcionário público municipal da Prefeitura Municipal de Florianópolis (aposentado), produtor e técnico em atividades culturais por 30 anos na Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes, JB Costa há mais de duas décadas interpreta, o poeta simbolista Cruz e Sousa participando de eventos nacionais e internacionais.

Música: Dandara Manoela | 19h

Sinopse:
 
Dandara Manoela é cantora, compositora e percussionista. Promotora de manifestações culturais afro-brasileiras, ela se afirma como mulher negra e lésbica no campo artístico. Campineira de nascimento, atualmente mora em Florianópolis, onde divide seu tempo entre a música e o curso de serviço social na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Em 2017, a compositora venceu o Prêmio da Música Catarinense nas categorias melhor cantora e artista revelação com a Orquestra Manancial. A artista conquistou visibilidade na internet com músicas como “Mulher de Luta”, gravada pelo canal REC’n’Play, e “Dona Georgina”, registrada pelo projeto Playing For Change. Além das composições autorais, faz interpretações de samba, MPB e brasilidades em parceria com musicistas locais. Vocalista da banda e do bloco de samba reggae Cores de Aidê, integra também a Orquestra Manancial da Alvorada, onde explora instrumentos percussivos, junto com a voz. Em 2015 e 2016, estudou canto e teoria musical na ELM (Escola Livre de Música). Nos últimos anos, dividiu o palco com nomes importantes da música brasileira, como Larissa Luz, Russo Passapusso, Francisco, el hombre e Dona Onete.

Local: 
Auditório do Bloco Amarelo (BAM), durante a entrega da Medalha de Mérito Cultural Cruz e Sousa pelo Conselho Estadual de Cultura.
Artista: Dandara Manoela

Música: Bateria Africatarina | 21h

Sinopse:
 O Grupo Africatarina existe desde 2001 como um coletivo de artistas e arte-educadores dedicados a pesquisar, ensinar, divulgar e valorizar a cultura afro-brasileira em parceria com outras culturas. Deste ano até 2011, dedicou-se à educação de crianças e adolescentes através de oficinas permanentes e gratuitas de percussão, teatro, dança afro e capoeira.

Local: 
Entrada do Ceart
Artístas: Edinho Roldan, Tay Müller, Elaine Sallas, Clara Bitencourt Lopez, Cristiane Bitencourt Araújo, Fátima Costa de Lima, Ginga Vasconcellos, Giovanna Dutra, Luana Ribeiro, Lu Kindel, Renata Rcha, Rita Roldan, Uila Lima, Hugo Daniel, João Vitor Silveira, José Dolcino e Vitor Sassi.

> Oficinas

Oficina Dança Tradicional Guineense | 13h às 16h

Sinopse:
 Ministrada pelo grupo Netos de Bandim (Guiné-Bissau), mesmos integrantes do espetáculo “Fidjus di Guiné Cultural”. Tem como objetivo fundamental aproximar seus participantes da cultura tradicional guineense através de seus ritmos e movimentos corporais, preservando assim, os nossos eternos vínculos entre Brasil e África. Os ritmos e danças abordados são também os mesmos apresentados no espetáculo.

Necessidades para participantes: 
Roupas leves
Vagas: 15
Local: Sala Espaço 1 (Departamento de Artes Cênicas)
Ministrantes: Grupo Netos de Bandim (Guiné Bissau)
Minibiografia: O Grupo Cultural Netos de Bandim estará no Brasil no mês de novembro de 2018, para uma série de apresentações e formações em dança e percussão tradicional guineense. Esse evento faz parte do processo de intercâmbio entre Brasil e África idealizada e realizada pelo educador Beto Oliveira, desde o ano de 2009, na cidade de Bissau, na Guiné Bissau. Esse projeto visa aproximar as culturas brasileira e africana, através da música, em especial, os tambores regionais.

Oficina Percussão Tradicional Guineense | 13h às 16h

Sinopse: 
Ministrada pelos mesmos integrantes do espetáculo “Fidjus di Guiné Cultural”. Tem como objetivo fundamental aproximar seus participantes da cultura tradicional guineense através de seus ritmos e movimentos corporais, preservando assim, os nossos eternos vínculos entre Brasil e África. Os ritmos e danças abordados são também os mesmos apresentados no espetáculo.

Necessidades para participantes: 
Roupas leves
Vagas: 15
Local: Sala Dança 2 (Departamento de Artes Cênicas)
Ministrantes: Grupo Netos de Bandim (Guiné-Bissau)
Minibiografia: O Grupo Cultural Netos de Bandim estará no Brasil no mês de novembro de 2018, para uma série de apresentações e formações em dança e percussão tradicional guineense. Esse evento faz parte do processo de intercâmbio entre Brasil e África idealizada e realizada pelo educador Beto Oliveira, desde o ano de 2009, na cidade de Bissau, na Guiné Bissau. Esse projeto visa aproximar as culturas brasileira e africana, através da música, em especial, os tambores regionais.

Oficina Respiração e Consciência | 14h às 16h

Sinopse:
 
O objetivo da oficina é apresentar um curso didático pedagógico que promova o respeito e cuidados e proporcione o desenvolvimento da autoestima e a consciência respiratória, para uma melhor qualidade de vida, centramento, foco e assertividade. O ministrante se pauta na respiração como preponderante na sociedade atual, visando a transformação da realidade social dos participantes, tendo a respiração e a consciência  do ato de respirar.
Local: Teatro de Arena (Departamento de Artes Cênicas)
Ministrante: Getúlio Soares
Minibiografia: Graduado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia Imaculada Conceição (2000). É Mestre em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (2009). Tem experiência na área de Filosofia, atuando principalmente nos seguintes temas: mito, conhecimento, mundo, currículo, religiões de matriz africana e socialização.

Oficina Básica de Desenho de Observação | 14h às 17h

Sinopse:
 Noções básicas do desenho, do traço ao preenchimento e possibilidades de representação do objeto a ser desenhado: desenho cego, sem tirar a linha do papel e desenho cronometrado.

Público-alvo:
 Pessoas interessadas em aprender a desenhar, ou a aprender novas técnicas de desenho. A partir de 12 anos.
Vagas: 15
Local: Sala de Desenho. (Departamento de Artes Visuais)
Ministrantes: Anna Moraes
Minibiografia: Anna Moraes é artista visual, mestranda pela Udesc em Teoria e História da Arte, com Bacharelado em Artes Visuais pela mesma instituição e pós-graduanda em Gestão Cultural pelo Senac/SP. Anna pesquisa diferentes entendimentos acerca do desenho contemporâneo e possibilidades de reflexão teórica partindo da imagem. Participou exposições coletivas em Santa Catarina desde 2010 e exposições individuais. Em 2016 lançou a publicação “Pequeno Manual de Desenhos Cotidianos”, e em 2018 a publicação “Desenhando a História da Arte Brasileira”, ambas destinadas a iniciantes ou a pessoas que já desenham.

Oficina Jogo de saberes: mulheres na (capoeira) Angola | 14h às 17h

Sinopse: 
Criar visibilidade positiva aos valores pertinentes aos elementos culturais afrodescendentes no Brasil, criar estratégias de identificação e resistência ao racismo. Desenvolver através da capoeira de angola as potencialidades psicomotoras, a concentração a intersubjetividade e postura crítica perante a realidade circundante por parte do público envolvido.

Necessidades para participantes: 
Roupas leves
Vagas: 20
Local: Sala Dança 1 (Departamento de Artes Cênicas)
Ministrante: Kamila Gomes Borges
Minibiografia: A professora Kamila Gomes Borges é educadora social, professora de capoeira pela Fundação Internacional de Capoeira Angola, graduada em História e com especialização em História Indígena. Pesquisadora associada do Instituto Latino Americano de Tradições Bantu, sediado em São Paulo. Começou a treinar capoeira em 1999 e a dar aulas de capoeira angola em 2008. É discípula e aluna da Mestra Gegê da FICA Valença-BA, da linhagem de capoeira angola de Mestre Pastinha, referência primordial dessa expressão artística e cultural.

Oficina Gastronomia Negro-Africana: Sabor é Resistência | 14h às 18h

Sinopse:
 Tay Miller e sua equipe irão ensinar algumas receitas tradicionais da culinária afro-brasileira, como o bolinho de feijão fradinho, o vatapá, o caruru e também os camarões secos. Na oficina será feito também o famoso acarajé, prato de cultura africana e que se tornou patrimônio imaterial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Os trabalhos envolvem da higienização dos alimentos até a preparação final e a degustação.

Público-alvo: 
Pessoas que já tenham tido contato com a cozinha e idades de 14 a 80 anos com boa vontade.
Vagas: 15
Local: Copa do Ceart
Ministrante: Tay Muller e equipe
Minibiografia: Filho de mulher feirante, Tay Muller cresceu neste meio aprendendo sobre os temperos na fonte. Ele conta que na cozinha se inspira em sonhos e músicas. Declara também que suas receitas são de autoria própria e que gosta muito de criar ouvindo música.

Oficina Escrita acadêmica para estudantes negras e negros | 14h às 18h

Sinopse: 
Escrever é também um ato político, já que a partir do momento que as pessoas escrevem, elas tornam-se mais conscientes de si, do espaço que ocupam no mundo, partilhando experiências e histórias de vida, inquietações e pesquisas. A escrita é um meio de inscrição das trajetórias na história da humanidade, assim a ministrante Aline Dias dos Santos convida os estudantes negros a refletir sobre as ferramentas de escrita acadêmica e as estratégias possíveis para ocupar esses importantes meios de difusão de ideias, pesquisas e experiências dos corpos negros e cotistas dentro da universidade. Após a troca de experiências acadêmicas será iniciado o estímulo para a organização da escrita acadêmica, técnicas de leitura de texto, utilização dos fichamentos, elaboração de resumos, plano de escrita.

Público-alvo: 
Estudantes negras e negros.
Necessidades para participantes: Papel e caneta
Vagas: 20
Local: sala Básica 2 Bloco Amarelo (BAM)
Ministrante: Aline Dias dos Santos
Minibiografia: Mestre em História na área de concentração de História do Tempo Presente pela Udesc em 2017. Graduada em História pela Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU. Atua como pesquisadora associada ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Udesc. Foi bolsista pelo programa Escola da Família. Tem experiência na área de história e museologia, com ênfase nos temas: história dos negros no Brasil, cultura afro-brasileira e africana no Brasil, história das mulheres e sexualidade, educação para as relações étnico-raciais, diáspora africana, ensino de história.

Oficina Histórias em extinção sob estêncil e carimbo | 14h às 18h

Sinopse: 
Fomentar a capacidade imaginativa para criar imagens e usar a fantasia. Através da justaposição de figura e fundo compositiva de desenhos e silhuetas simples de animais; perfilados a realizar na forma de pequenas perfurações ou estilete; moldes recortados, que servirão de matriz para gravação, tanto para estêncil quanto para clichê de impressão na forma de carimbo.

Público-alvo: 
Infantojuvenil, de 9 a 17 anos
Vagas: 16
Local: Sala de escultura José Luiz Kinceler (Departamento de Artes Visuais)

  • REDAÇÃO JINEWS
    Postado por REDAÇÃO JINEWS

    Tudo o que acontece em Içara, Balneário Rincão e na região você encontra primeiro aqui!

    EXPRESSO COLETIVO ICARENSE