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Campanha para descarte de pilhas, baterias e celulares

24 Nov, 2016 15:48:27 - Variedades

Araranguá (SC)

O vereador Luiz Djalma Marcelino, Luiz do Bailão (PDT) indica que a Prefeitura, por meio da Fundação Ambiental do Município de Araranguá (Fama) e Secretaria de Educação realize uma campanha para o descarte correto de aparelhos de telefone celular, baterias, acessórios e pilhas. A propositura será votada pela Câmara de Vereadores na sessão de segunda-feira, dia 28.

Ele sugere que nessa iniciativa sejam mobilizados os setores da administração pública, por intermédio das escolas, centros de educação infantil e creches, além da população em geral. “O objetivo é conscientizar as pessoas sobre o impacto ambiental causado pelo descarte errado de pilhas, propondo um destino correto e evitando que esse produto seja despejado no meio ambiente provocando graves impactos”, afirmou.
Coletores sustentáveis

De acordo com Luiz do Bailão, a ideia é que os coletores fiquem disponibilizados nas repartições públicas municipais. “Pensando em não gerar custos e ao mesmo tempo optar pela sustentabilidade, os coletores podem ser confeccionados com o aproveitamento de galões de água vencidos, que após uma roupagem artesanal deverão ser distribuídos em escolas e setores de fácil acesso público para o descarte das pilhas, celulares e baterias. Quando estiverem cheios, estes coletores poderão ser esvaziados no Ecoponto Municipal. Além disso, Secretaria de Educação e Fama também poderiam ministrar palestras de conscientização para a comunidade”, explicou.

Efeitos devastadores

Quando descartadas de forma incorreta, expostas aos elementos da natureza, a decomposição dessas pilhas, celulares e baterias demora entre 100 a 500 anos e no curto prazo esses materiais para liberam substâncias tóxicas que contaminam o solo e a água de lençóis freáticos e nascentes de rios. Materiais como cádmio, cobre, chumbo, manganês, mercúrio e lítio são considerados altamente perigoso à nossa saúde e são liberados por pilhas e bateria em geral. Essas substancias são potencialmente cancerígenas e podem causar problemas neurológicos e anemia.

TEXTO: ASSESSORIA DE IMPRENSAFOTO: DIVULGAÇÃO