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Câmara adota medidas apoiando a retomada de obras

29 Nov, 2016 15:06:13 - Geral

Araranguá (SC)

Como convidados, a diretora da Escola de Educação Básica Professora Maria Garcia Pessi, Sandra Regina de Vargas e o presidente da APP, Alcionir Lídio Nascimento (Lico) ocuparam espaço, durante a sessão dessa segunda-feira à noite, dia 28, junto à Mesa Diretora e fizeram pronunciamentos na tribuna.

Ambos ressaltaram a importância da retomada da obra de ampliação e construção de dois novos módulos na escola. "O educandário tem 85 anos de tradição. Estávamos contentes com o início dos trabalhos em agosto, mas em outubro, devido a um imbróglio jurídico entre duas empresas, às obras foram paralisadas. Estudantes e professores não podem ser punidos por esse impasse", disse o professor Nico.

O professor destacou que por falta de infraestrutura, a escola não dispõe de refeitório e, em consequência disso, os estudantes fazem as refeições com os pratos nas mãos ou no colo.

Qualidade no ensino

Já a diretora da escola, Sandra Regina de Vargas, lembrou que no educandário estudam aproximadamente 1,6 mil alunos e lecionam cerca de 100 professores. "Precisamos do apoio e da mobilização de todos, especialmente das autoridades para que a obra seja reiniciada. Já fomos inúmeras vezes a capital do Estado, inclusive investindo recursos próprios", afirmou. A diretora também enfatizou que a escola é destaque regional nos testes de avaliação sobre a qualidade dos estudos.

Articulação com deputados

Eduardo Merêncio, o Chico, autor do requerimento disse que à causa não é somente das escolas e estudantes, mas de toda a comunidade municipal e regional. "Esta escola tem uma história de 85 anos, além disso demonstrou inúmeras vezes que tem qualidade no ensino", observou. O vereador é autor de requerimento solicitando que o Governo Estadual, por meio dos órgãos competentes, providencie a resolução do impasse que gerou a obstrução da obra. "Cada legislador pode e deve contatar com o deputado de sua base a fim de solicitar que intercedam pela resolução desse impasse. Me comprometo a pedir a interferência da Comissão Parlamentar de Educação, Cultura e Desporto", afirmou.

Sem ginásio de esportes

Sobre o assunto, o presidente da Câmara, vereador Rony da Silva (DEM) ponderou que, além da paralisação das obras de ampliação e reforma da escola, a EEB Professora Maria Garcia Pessi não dispõe de um ginásio de esportes coberto. "Essa estrutura existia, mas foi danificada pelos efeitos Furacão Catarina de 2004 e destruída durante o vendaval de 2009. Enfim são lutas por aquilo que deveria ser um direito: dispor de boa estrutura para estudar", comentou Rony.

Ele sugeriu que cada vereador mobilize os deputados estaduais com os quais tem bom relacionamento. Rony também colocou a Assessoria Jurídica da Câmara a disposição da escola para tentar equacionar a questão.

Imbróglio jurídico

Ao analisar o problema, os vereadores Ozair da Silva, Banha (PT) e Giancarlo Soares de Souza (PSD), consideram que o impasse não é apenas político, mas também judicial. Os dois são advogados. "Entendo que devemos buscar informações para saber o estágio em que está esse processo jurídico. Paralelo à isso é necessário articular politicamente, inclusive formando uma comissão de vereadores com a finalidade de interceder pela retomada da obra", ressaltou o vereador Giancarlo Soares de Souza. Emocionado, o legislador lembrou que seu finado pai, o professor Gilson Soares de Souza, foi o primeiro diretor da EEB Maria Garcia Pessi.

TEXTO: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃOFOTO: DIVULGAÇÃO